Nick Kyrgios, recorde-se, teve um 2022 para recordar, com a conquista do Open da Austrália em pares, tendo chegado ainda à final de Wimbledon, que perdeu para Novak Djokovic. 

Contudo, o final do ano fica marcado por nova polémica, depois da desistência de última hora da United Cup, nova competição por equipas mistas que dá início à nova época e que serve de preparação para o major australiano, que acontece em janeiro de 2023.

O tenista australiano justificou a ausência com uma lesão, mas nem todos parecem acreditar na sua versão. Ou, pelo menos, não parecem ter gostado da forma como lidou com o processo. Tsitsipas já havia deixado um recado a Kyrgios, ao desejar que aproveitasse as férias e, depois, foi a vez do capitão australiano Lleyton Hewitt se queixar da falta de comunicação do atleta, revelando que só teve conhecimento da sua decisão aquando do anúncio.

Esta madrugada, Tomljanovic viu-se forçada a abandonar a prova, falhando o duelo com a britânica Harriet Dart devido a lesão no joelho esquerdo, e Kyrgios não tardou em deixar o seu parecer, visando Hewitt.

"Pergunto-me se a Stosur vai atirá-la (a Tomljanovic) para debaixo do autocarro como o nosso capitão fez comigo... é difícil preparar quando não sabes o que está a acontecer", atirou o tenista no Twitter.

Kyrgios, que não disputou a Taça Davis pela Austrália, este ano, revelou que manteve a comunicação sobre a lesão com Craig Tiley, CEO da federação australiana de ténis, e Stephen Farrow, diretor da United Cup.

Para já, o jogador vai treinando nos courts secundários do Parque Olímpico de Sydney enquanto prepara a participação no Open de Austrália, cujo quadro principal masculino arranca no dia 16 de janeiro.