“Espero que o Messi ganhe o Mundial, é o melhor jogador da história e merece. Está a fazer uma grande competição e mostra qualidade e grandeza em cada jogo”, explicou Luka Modric ao Olé após ter visto a Croácia eliminada pela Argentina nas meias-finais do Mundial-2022.

Quanto ao jogo, o médio de 37 anos não poupou nas críticas ao árbitro Daniele Orsato, sobretudo pelo penálti assinalado sobre Julian Álvarez, aos 34 minutos. O árbitro italiano considerou que o avançado do Manchester City foi derrubado por Livakovic, num lance que suscitou dúvidas no lado croata.

“Nunca falo dos árbitros, mas desta vez é impossível não falar deste. É dos piores que conheço. Não o digo só por este jogo, mas pelos outros que já tive com ele. Nós estávamos bem no jogo e começa logo quando ele não apita um canto para nós e depois o penálti que mudou tudo. Nem conseguia acreditar, não era falta para grande penalidade. Agora temos de pensar no próximo jogo, em que há uma medalha de bronze em jogo”, desabafou.

E essa partida (diante de quem perder o duelo entre Marrocos e França) poderá significar a última de Modric com a camisola da Croácia. Questionado sobre o futuro, o jogador do Real Madrid não quis deixar nenhuma garantia (nem de que fica, nem de que sai).

“Não é o momento para falar disso, logo vemos o que vai acontecer”, atirou, falando do jogo: “Nunca é um castigo jogar pela Croácia e vamos fazê-lo com a ambição de vencer, como sempre acontece em todos os jogos”.

Com 161 internacionalizações, Luka Modric é o jogador mais internacional de sempre pela Croácia. Representou a equipa dos Balcãs em quatro Mundiais (2006, 2014, 2018 e 2022) e em quatro Campeonatos da Europa (2008, 2012, 2016 e 2020), sendo que foi Bola de Ouro em 2018 depois de ter levado a equipa ao segundo lugar no Campeonato do Mundo desse ano.