A preparação dos campeões do mundo para a nova temporada foi prejudicada por uma acusação de comportamento inadequado e controlador feita a Christian Horner por uma funcionária.

A empresa-mãe da Red Bull, o gigante austríaco das bebidas, nomeou um advogado externo para se encarregar do inquérito.

Christian Horner foi submetido a um interrogatório de oito horas pelo advogado, num local secreto em Londres, na semana passada, dias antes de um dos chefes de equipa mais bem sucedidos de todos os tempos aparecer no lançamento do carro de 2024 na quinta-feira.

A Fórmula 1 fez os seus primeiros comentários públicos sobre a saga que abalou o desporto três dias antes do início dos testes de pré-temporada no Bahrein, na quarta-feira.

"Registámos que a Red Bull iniciou uma investigação independente sobre as alegações internas da Red Bull Racing", lê-se na declaração da F1.

"Esperamos que o assunto seja esclarecido o mais rapidamente possível, após um processo justo e completo. Não faremos mais comentários nesta altura", acrescentou.

Horner, que supervisionou sete campeonatos do mundo de pilotos e seis títulos de construtores desde que se juntou à equipa na sua chegada à F1 em 2005, nega categoricamente qualquer acusação de comportamento impróprio.

No lançamento do carro, esta semana, Horner, de 50 anos, insistiu que era "business as usual", admitindo ao mesmo tempo que a investigação era "uma distração".

A Red Bull foi dominante na pista em 2023, vencendo 21 dos 22 Grandes Prémios, com Max Verstappen a conquistar o terceiro campeonato de pilotos consecutivo.