O espanhol, sempre atento e crítico em relação aos comissários de pista, expressou a sua deceção e surpresa por ter sido considerado parcialmente responsável pelo acidente de George Russell.
"Duplos pontos para a equipa e um melhor ritmo de corrida do que no resto do fim de semana permitiram-nos cruzar a linha de chegada em sexto e sétimo. Fiquei um pouco surpreendido com uma penalização no final da corrida sobre a forma como devemos abordar as curvas ou como devemos conduzir os carros de corrida. Em nenhum momento queremos fazer algo de errado a estas velocidades. Penso que sem gravilha naquela curva, em qualquer outro canto do mundo nunca seremos sequer investigados", afirmou numa publicação no Twitter.
Alonso, aliás, ampliou a sua declaração lembrando a sua extensa carreira e os seus muitos duelos que entraram para a história do automobilismo para justificar a forma como agiu naquela curva em que Russell bateu.
"Na F1, com mais de 20 anos de história, com duelos épicos como Imola 2005/2006/ e Brasil 2023, mudar de pista, sacrificar a velocidade de entrada para ter boas saídas de curva faz parte da arte do desporto automóvel. Nunca conduzimos a 100% em todas as voltas de corrida e em todas as curvas, poupamos combustível, pneus, travões, por isso ser responsável por não fazer todas as voltas da mesma forma é um pouco surpreendente. Temos de aceitar isso e pensar no Japão, ter mais ritmo e lutar por posições mais altas", concluiu.