Lewis Hamilton fará 39 anos em janeiro do próximo ano e não vence uma corrida desde o Grande Prêmio da Arábia Saudita, em dezembro de 2021, quando conquistou um recorde de 103 vitórias, com a Mercedes a tentar alcançar a agora dominante Red Bull.
Hamilton termina contrato com a equipa alemã no final da temporada e tem havido especulação sobre o seu futuro, apesar de, tanto o britânico como a Mercedes, dizerem que querem selar novo acordo.
"Não creio que Lewis vá afastar-se da Fórmula 1", disse Jenson Button aos jornalistas, esta terça-feira, depois de discutir os seus preparativos para a corrida de resistência das 24 Horas de Le Mans, com uma entrada especial da NASCAR.
"Como piloto de corridas, há duas coisas a fazer: uma, se estivermos a ganhar durante muito tempo e, de repente, não estivermos, queremos voltar a ganhar. Por isso, não nos vamos reformar", acrescentou o campeão de 2009.
"E depois podemos pensar de outra forma. Se estivermos num carro mau, queremos reformar-nos. Mas o Lewis não está num carro mau. Ele está num carro que não é tão bom como aquele a que está habituado, eu percebo isso. Mas acho que ele conhece a força da equipa, sabe o quão rápido ainda é, por isso acho que vai trabalhar com a equipa para voltar a lutar com a Red Bull. E acho que vai conseguir", acrescentou Button, que foi colega de equipa de Hamilton na McLaren, de 2010 a 2012.
"Provavelmente não será este ano, mas em 2024 acho que veremos Lewis Hamilton novamente na grelha. Acho que ele ainda tem fome de ganhar outro campeonato do mundo", defendeu Jenson Button.
Hamilton está em quarto lugar no campeonato, 45 pontos atrás do bicampeão mundial da Red Bull, Max Verstappen (25 anos), após quatro das 23 corridas, e com Miami já no próximo fim de semana.
A Red Bull venceu todas as corridas até agora, três delas ocupando os dois primeiros lugares do pódio.