Max Verstappen e o recorde em Itália: "Nunca pensei que fosse possível"

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Max Verstappen e o recorde em Itália: "Nunca pensei que fosse possível"
Max Verstappen assinala as dez vitórias, duas mãos cheias: um recorde
Max Verstappen assinala as dez vitórias, duas mãos cheias: um recordeAFP
O piloto neerlandês Max Verstappen (Red Bull) entrou este domingo para a história da Fórmula 1 como o piloto com mais vitórias consecutivas (10) depois de ter vencido o Grande Prémio de Itália, oferecendo o 15.º triunfo consecutivo à Red Bull, outro máximo na modalidade.

 Verstappen, que partiu da segunda posição, concluiu as 51 voltas em 1:13.41,143 horas, deixando o segundo classificado, o seu companheiro de equipa Sérgio Pérez (Red Bull) a 6,802 segundos, com o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) a fazer as delícias dos ‘tiffosi’ ao levar o Ferrari ao pódio, a 11,082 segundos do vencedor.

Nunca pensei que fosse possível (conseguir 10 triunfos consecutivos). Tivemos de lutar por ele hoje. Tínhamos bom ritmo mas eles (Ferrari) tinham muita velocidade de ponta. Foi difícil aproximar-me”, começou por dizer Verstappen, depois de uma das corridas mais disputadas da temporada e em que deixou para trás os nove triunfos consecutivos do alemão Sebastian Vettel (2013).

O bicampeão mundial viu-se apertado por Sainz no arranque, que foi atrasado alguns minutos devido à avaria do Alpha Tauri do japonês Yuki Tsunoda na volta de formação da grelha.

Na partida, Sainz reagiu melhor e fechou a porta a Verstappen, que ficou com o monegasco Charles Leclerc, no outro Ferrari, atrás de si.

Apesar de diversas tentativas, a superior velocidade de ponta dos carros italianos não permitiu veleidades ao campeão.

Até que, à 15.ª volta, a maior degradação dos pneus dos Ferrari, permitiram a Verstappen saltar, finalmente, para a liderança, que nunca mais deixou.

Tentei ser paciente. Vi que estavam com muita degradação nos pneus traseiros e sabia que o meu momento chegaria”, explicou Verstappen.

Sérgio Pérez também manteve uma luta entretida com os Ferrari, levando a melhor outra vez pela maior degradação dos pneus dos carros italianos.

Nas voltas finais, os dois Ferrari envolveram-se em ‘escaramuças’ pelo degrau mais baixo do pódio, com Sainz a ser mais forte e a bater, justamente, o seu companheiro de equipa.

George Russell foi o melhor dos Mercedes, na quinta posição, apesar de uma penalização de cinco segundos, seguido do companheiro de equipa, Lewis Hamilton, que também foi penalizado em cinco segundos, por ter causado uma colisão com o australiano Óscar Piastri (McLaren), que terminou em 12.º e com a volta mais rápida da corrida.

Alexander Albon (Williams) foi o sétimo, seguido de Lando Norris (McLaren), Fernando Alonso (Aston Martin) e Valtteri Bottas (Alfa Romeo).

Com estes resultados, Max Verstappen chegou aos 364 pontos contra os 219 de Sérgio Pérez, que é segundo. Fernando Alonso é o terceiro, com 170.

Entre os construtores, a Red Bull soma 583 pontos, contra os 273 da Mercedes e os 228 da Ferrari.

A Fórmula 1 despede-se da Europa este ano e segue para Singapura, onde se disputa a 15.ª corrida dentro de duas semanas - seria a 16.ª, não fosse o cancelamento do GP da Emilia Romagna, em maio, devido às chuvas fortes.