Pista seca mas tempo tempestuoso em Mugello para esta corrida de sprint. As nuvens estavam a escurecer perigosamente quando Francesco Bagnaia, que tinha conquistado a pole position de manhã, carregou no acelerador na longa recta do circuito italiano.
Álex Márquez, que partiu da primeira linha, caiu depois de entrar em contacto com Brad Binder, enquanto Johann Zarco tentou uma manobra atrevida por fora ao mesmo tempo e esteve perto do pior. Jorge Martín apanhou Marc Márquez logo no final da primeira volta, ganhando 4 lugares de imediato.
Mas já a bandeira branca com a cruz vermelha indicava a chegada da chuva. Será que os pilotos iriam correr o risco de parar nas boxes para trocar de motos equipadas com pneus novos? Martín, que já tinha ganho o sprint em Le Mans, passa Bagnaia, mas o italiano recupera a vantagem na volta seguinte.
Encurralado por Valentino Rossi na grelha, Marco Bezzecchi exerce uma enorme pressão sobre Bagnaia. O duelo entre os dois líderes foi de tirar o fôlego, mas foi Zarco quem foi o mais rápido. A meio da corrida, o piloto da Pramac estava em quarto lugar, logo atrás do seu companheiro de equipa Martín.
Bezzecchi efectuou a volta mais rápida da corrida, mas Bagnaia respondeu para recuperar alguns centésimos de segundo. A quatro voltas do final, o pelotão divide-se em dois, deixando Luca Marini em quinto lugar, à frente de Jack Miller e Marc Márquez, que tinha sido atingido algumas voltas antes pelo exuberante piloto australiano, que estava mais agressivo do que nunca neste formato reduzido.
Com uma vantagem de três décimos a três voltas do fim, Bagnaia ainda não tinha assegurado o terceiro triunfo ao sprint depois de Portimão e Austin. Bezzecchi trava a fundo para encontrar um ângulo de ataque, mas é inútil, pois o piloto da Ducati controla a sua máquina.
Quanto a Miguel Oliveira teve uma corrida sempre em ascensão. O piloto português da RNF não saiu da Q1 durante a manhã e partiu de 18.º, mas conseguiu recuperar seis posições e terminou no 12.º posto.