O All England Club barrou a participação de tenistas na resposta ao que Moscovo chamou de "operação militar especial", investida que tem contado com o apoio da Bielorrússia.
A organização de Wimbledon assumiu como única opção viável a solução apresentada, indo ao encontro das medidas sugeridas pelo governo bitânico. Contudo, os pontos conquistados no torneio não foram contabilizados nos rankings ATP e WTA por decisão das organizações que gerem o ténis mundial.
"É muito difícil e lamento pelos jogadores que não foram autorizados a jogar no ano passado. Mas também entendo a situação e o porquê de ser difícil para Wimbledon tomar uma decisão sobre isso", sublinhou Andy Murray, em declarações à BBC Sport.
"Na minha opinião, eles serão autorizados a jogar e eu não ficarei chateado se for esse o caso. Mas se Wimbledon for por outra via, também entenderia", acrescentou.
O tenista britânico recebeu o Arthur Ashe Humanitarian Award no ano passado, como reconhecimento ao apoio humanitário dado na Ucrânia, após a doação, por parte do antigo número um do mundo, dos 630.000 dólares (quase 600.000 euros) de prize money ganho em 2022.
Murray revelou, no ano passado, ter falado com alguns jogadores russos, acreditando que os mesmos não eram a favor do que estava a acontecer na Ucrânia.
A edição deste ano de Wimbledon realiza-se entre 03 e 16 de julho.