"Penso que, ultimamente, o ténis está a ter um impacto muito importante no mundo em geral, graças a Jannik Sinner, mas também a nós, mulheres, porque alcançámos grandes resultados nos últimos anos. Somos cinco mulheres, quase todas entre as 50 melhores do mundo", afirmou a tenista Martina Trevisan, à margem da terceira edição do Stati generali dello sport, que se realiza no Palazzo Vecchio.

Trevisan acrescentou que "é óbvio que o Sinner é o Sinner, assim como o Sonego, o Musetti e o Berrettini, mas nós também estamos lá. Fizemos um grande resultado" na Taça Billie Jean King.

"Esperava mais visibilidade, sem tirar nada aos rapazes. Espero que consigam trazer este jogo difícil para casa, porque estão a jogar contra a Sérvia de Djokovic. Vai ser um jogo muito difícil, mas estamos todos a torcer por eles", desejou.

"Não tive notícias do Sinner", explicou Trevisan.

"Mas tive notícias da sua equipa, com Simone Vagnozzi. Dei-lhe os parabéns por este ano e por este final de 2023, mas certamente que na Austrália também haverá uma forma de o ver pessoalmente e certamente de o felicitar pessoalmente", disse a tenista italiana.

"Penso que o meu 2023 foi um ano muito positivo, no ranking em comparação com o ano passado estou algumas posições atrás, mas atingi o meu melhor ranking, o número 18 do mundo. Este ano, no campo rápido, cheguei a dois quartos de final, em Miami e Guadalajara, por isso há muitas coisas muito positivas. Também houve momentos difíceis, como em Paris, mas estou muito feliz. Estou pronta para o próximo ano. Há pequenos pormenores a melhorar, especialmente a nível mental. Também tenho muito a melhorar no meu serviço", resumiu Martina Trevisan, fazendo um balanço deste ano.