Pablo Marí foi esfaqueado nas costas e encaminhado para o hospital, num ataque que já foi descartado como terrorismo.
Foi por volta das 18:30 que cinco pessoas foram agredidas no supermercado Carrefour. As outras vítimas do ataque têm 28, 30 e 40 anos de idade, sendo que algumas apresentam um estado de saúde mais grave do que o central espanhol.
O central, de resto, está consciente, apurou o FlashScore, e recebeu já a visita no hospital do presidente do Monza, Adriano Galliani, e do treinador, Raffaele Palladino.
"Marí não está em perigo de vida, a lesão não põe isso em causa. Esperemos que recupere rápido", afirmou Galliani, acrescentando, aos jornalistas, que o jogador "é um homem forte" e "estava com um carrinho com o filho lá dentro e sentiu uma dor forte nas costas e logo a seguir viu o homem dar uma facada na garganta de uma pessoa à frente dele". A finalizar, o presidente partilhou as palavras que Marí lhe disse: "Hoje tive sorte, mas vi uma pessoa morrer à minha frente".
Segundo informações em Itália, há a registar um morto deste ataque, no caso um operador de caixa do supermercado.
Pablo Marí, nascido em Valência em 1993, começou a sua carreira no Maiorca B e, depois de dois jogos pela equipa principal, passou três anos no Gimnastic Terragona, antes de mudar-se para o Manchester City, onde nunca jogou. Foi emprestado ao Girona, acabou no NAC Breda, dos Países Baixos, antes de regressar ao seu país, para jogar no Corunha. Emigrou novamente, representando o Flamengo onde, orientado por Jorge Jesus, venceu o campeonato brasileiro e conquistou a Taça Libertadores.
Mikel Arteta promoveu o seu regresso à Europa e, pelo Arsenal, venceu a Taça de Inglaterra. Fez apenas 22 jogos em duas épocas, mudou-se para a Udinese e, agora, novamente cedido pelos gunners, estava ao serviço do Monza.