Recorde as incidências do jogo
Sem poder contar com o castigado Ibrahima, bem como os lesionados Sasso e Peñaranda, Petit apostou em Seba Pérez, de regresso às opções, num onze inicial que, em relação à partida com o Estoril (1-2), teve ainda Cannon e Bruno Onyeamaechi como novidades, nos lugares de Sasso e Vukotic.
Já do lado do Casa Pia, que perdeu com Benfica e, a meio da semana, com o Nacional, para a Taça de Portugal, saíram João Nunes, Cuca, Romário Baró e Godwin, entrando Léo Bolgado, Neto, Diogo Pinto e Kunimoto.
O Boavista entrou a todo o gás e logo aos quatro minutos teve sobreana ocasião para se colocar na frente do marcador, com Ricardo Mangas a aproveitar um mau atraso de Lucas Soares para rematar, Ricardo Batista defender e, na recarga, Yusupha a rematar à barra da baliza do Casa Pia.
Aos oito minutos novamente Yusupha, desta vez sobre a esquerda, a cruzar para Seba Pérez, de primeira, rematar muito ao lado da baliza de Ricardo Batista.
A resposta do Casa Pia surgiu aos 13 minutos, numa recuperação de bola em meio-campo ofensivo, e com remate forte de Kunimoto, fora da área, a obrigar Bracali a desviar para canto.
Aos 19 minutos uma vez mais Yusupha em foco, lançado por Makouta. Valeu Ricardo Batista, a ler bem o lance e a antecipar-se.
Aos 24', nova bola no ferro da baliza do Casa Pia, desta vez num remate de Ricardo Mangas, já de ângulo apertado, dentro da área.
Até final da primeira parte, que baixou de ritmo à meia hora, destaque apenas para o remate de Salvador Agra, aos 42 minutos, por cima, antes do cruzamento de Abascal que Ricardo Mangas não conseguiu desviar, com Ricardo Batista a segurar.
Desperdício de Yusupha antes da 'traição' de Pérez
Para a segunda parte Filipe Martins, treinador do Casa Pia, lançou o reforço Beni, para o lugar do amarelado Afonso Taira, mas a primeira ocasião de golo voltou a pertencer ao Boavista e ao inevitável Yusupha. Na sequência de um pontapé de canto, aos 57 minutos, cruzamento de Bruno Lourenço e Yusupha, com espaço, a cabecear à figura de Ricardo Batista.
Aos 59 minutos, lançado uma vez mais por Bruno Lourenço. Yusupha ganhou a frente a Varela mas, de pé esquerdo, rematou por cima da baliza do Casa Pia.
Filipe Martins voltou a mexer à hora de jogo, lançando Cuca e Soma nos lugares de Neto e Diogo Pinto, antes de retirar Rafael Martins e lançar Clayton no ataque, aos 64 minutos.
No minuto seguinte, foi precisamente numa arrancada de uma das cartadas de Filipe Martins, o japonês Soma, que Seba Pérez, agarrando o adversário à entrada da área, viu o segundo amarelo, foi expulso, e fez vibrar a balança que, até aí, pendia para o lado axadrezado.
Aos 71 minutos foi a vez de Petit mexer, retirando o esgotado Salvador Agra, e lançando Kenji Gorré. Na dança dos bancos, aos 77' foi a vez de Romário Baró ir a jogo no lugar de Kunimoto, antes da troca de avançados no Boavista, com Bozeník no lugar de Yusupha.
Em vantagem numérica o Casa Pia subiu uns bons metros, é verdade, mas nem por isso esteve mais perto do golo do que quando estava 11 para 11, tirando um cruzamento de Poloni, aos 85', que não encontrou Clayton mas sim Bracali, antes de Romário Baró rematar enrolado e Clayton, uma vez mais, não conseguir tocar para o desvio.
Não há duas sem três
Em cima dos 90', dupla substituição do Boavista, com as saídas de Ricardo Mangas e Bruno Lourenço para as entradas de Vukotic e Martim Tavares.
E, como não dá duas sem três, aos 90+2' houve nova bola nos ferros da baliza do Casa Pia, desta feita enviada pelo próprio Ricardo Batista, que quase borrava a pintura quando, após cruzamento forte de Martim Tavares, acabado de entrar, deixou a bola escapar-se para o poste.
Reunidos todos estes ingredientes, o prato principal é invariavelmente o mesmo: um insosso 0-0.
Com este resultado o Casa Pia está no sexto lugar, com 31 pontos, a dois da posição europeia, ocupada pelo V. Guimarães, enquanto o Boavista está na nona posição, com 26 pontos, os mesmos do Chaves, em 8.º.
Homem do jogo Flashscore: Ricardo Mangas (Boavista)
