A eleição de Pedro Rocha responde ao resultado eleitoral, depois de ter alcançado os 107 apoios, e o seu mandato será de apenas três meses, uma vez que, como previsto, quando terminarem os Jogos Olímpicos, haverá novamente eleições na RFEF.
Rocha pode agora cumprir o procedimento exigido pelo CAS para convocar uma nova eleição que implica uma remodelação total da assembleia.
O Conselho Superior dos Desportos ainda não se pronunciou sobre a possível suspensão de Rocha, mas tudo indica que não terá os elementos legais para o fazer. Além disso, deverá atuar com muita cautela, depois de o seu anúncio de supervisionar o funcionamento da Federação não ter caído bem junto da FIFA e da UEFA.
Chegou mesmo a falar-se que uma eventual interferência do Governo, mas parece que essa opção é agora bastante remota.
Prevê-se que a nova direção seja formada na segunda-feira e que as eleições sejam convocadas para setembro. A lógica diz que no dia 10 desse mês seria aberto o processo eleitoral e a votação teria lugar no dia 23. Resta saber se o próprio Pedro Rocha se vai recandidatar, onde provavelmente terá a oposição do jornalista Carlos Herrera.