"Scaloni é o técnico da seleção argentina. Nós os dois somos homens de palavra, demos o sim como palavra. Não tenho dúvidas de que ele vai continuar", disse Tapia em conferência de imprensa na província de San Juan, onde foi declarado cidadão ilustre.
O dirigente acrescentou que Scaloni viajou a Maiorca (Espanha), onde vive, "por uma questão do passaporte de um dos seus filhos e quando voltar ao país vamos conversar, como fizemos até ontem (domingo)".
Tapia, que está há seis anos à frente da AFA, também destacou a importância do astro Lionel Messi para a seleção argentina:
"Grande parte das conquistas que temos deve-se ao nosso capitão (Messi), que vinha e vestia a camisola, competia e ganhava. Além da capacidade do nosso querido técnico (Scaloni) de montar um grupo, uma maneira de trabalho".
O presidente da AFA lembrou que quando tomou "a decisão de efetivar o gringo (Scaloni) à frente da comissão técnica da seleção, 99% pensaram que estávamos equivocados e até loucos".
"Mas esta seleção devolveu a felicidade ao povo com os três títulos que ganhou", em referência à Copa América de 2021, a Finalíssima-2022 contra a Itália e o Mundial do Catar, destacou.
Com pouca experiência anterior como treinador, Scaloni, de 44 anos, assumiu a Argentina no lugar de Jorge Sampaoli, de quem foi adjunto na fraca campanha da equipa no Mundial de 2018, na Rússia, com a eliminação nos quartos de final.