Depois dos comunicados de todos os implicados neste controverso caso investigado pela Ministério Público de Espanha pela possível irregularidade de umas faturas passadas pelo Barcelona a uma empresa ligada ao antigo árbitro Enríquez Negreira, a LaLiga ainda não tinha falado.
Fê-lo Javier Tebas, o presidente, para responder aos que pediam sanções semelhantes às sofridas pela Juventus ainda esta temporada - dedução de 15 pontos -, ou até no passado, com uma descida à segunda divisão. Uma hipótese que não é possível no caso do Barcelona.
"Não é possível que existam porque, entre 2018 e 2023, passaram cinco anos e este tipo de sanções está sujeito a um estatuto de limitações de três anos. Agora, o Ministério Público está a investigar os factos e a ver se pode existir um possível crime de corrupção entre particulares e no âmbito desportivo. Vamos ver como termina a investigação", apontou Tebas.
Entretanto, a LaLiga vai perguntar ao Comité Técnico de Arbitragem se "o sr. Negreira teve alguma interferência ou interveio em qualquer designação".
Além disso, Tebas disse o que muitos adeptos pensaram e expressaram nas últimas horas: "Estética e éticamente, estas coisas não podem acontecer no futebol espanhol".