Mais um episódio da trágica novela da Juventus esta temporada. Depois de um péssimo início de temporada, a tempestade administrativa valeu o abandono de Agnelli e Nedved da presidência do clube. Dentro do campo, Allegri parecia ter estabilizado a equipa e chegou a um surpreendente segundo lugar.
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E foi aí que o castelo de cartas voltou a desmoronar: uma semana depois da goleada sofrida às mãos do líder Nápoles (5-1), o emblema foi punido com a perda de 15 pontos devido a irregularidades financeiras. Um mito de Sísifo transportado para a vida real, já que a Vecchia Signora caiu para a metade inferior da tabela e está, à condição, a 15 pontos da Liga Europa.
Voltemos ao relvado. Este domingo marcou o regresso de Paul Pogba às convocatórias depois da lesão do médio, que voltou este ano ao clube, e que ainda não fez qualquer jogo oficial esta época. O francês acabou por não entrar e isso até pode ser encarado como um favor para não enfrentar a ira dos adeptos.
Isto porque, ao intervalo, o Monza, cujo líder é o antigo primeiro-ministro italiano e ex-presidente do AC Milan, Silvio Berlusconi, já tinha inserido a bola na baliza anfitriã por três vezes, a primeira das quais foi anulada por fora de jogo de Caprari.
Aos 18 minutos, Jose Machin fez um grande passe a aproveitar a sonolênica de Kostic e Patrick Ciurria finalizou da melhor maneira perante Szczesny.
A Juve carregou à procura do empate, mas desabou quando Carlos Augusto roubou a bola, galgou o meio-campo ofensivo deixando defesas para trás e soltou no momento certo para Dany Mota. Já na área, o avançado português de 24 anos fintou o guardião e atirou para o fundo das redes.
Com este resultado, o Monza ultrapassou a Juventus na tabela. A boa notícia para os Bianconneri é que não devem ter muitas dificuldades em assegurar a manutenção...