A edição de 2022 do Troféu dos Campeões da Argentina entre o detentor do campeonato e da Taça da Liga, Boca Juniors, e o vice-campeão, Racing, ficou marcado por um autêntico festival de cartões vermelhos. Após um empate (1-1) no tempo regulamentar, a partida seguiu para o prolongamento, mas terminou mais cedo, uma vez que os xeneizes ficaram sem o número mínimo de jogadores em campo.
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Mas comecemos pelo início e pelo jogo jogado. Norberto Riasco começou por colocar o Boca Juniors em vantagem aos 19 minutos, mas o Racing foi lesto a responder e Rojas, com uma autêntica bomba, empatou a partida pouco depois, aos 22 minutos.
Um início prometedor de um jogo que ficou marcado por uma intensidade, nem sempre positiva. Empatados no marcador (1-1), os dois conjuntos terminaram o tempo regulamentar também empatados no número de jogadores, já que Sebastián Villa (Boca Juniors) e Carbonero (Racing) foram ambos expulsos aos 90+5 minutos. Dois minutos depois, o antigo lateral do FC Porto, Hugo Ibarra, agora treinador do Boca Juniors, também recebeu ordem de expulsão, devido aos protestos exuberantes.
O prolongamento abriu com mais uma expulsão, Alan Varela (100 minutos) viu o segundo amarelo e deixou reduzido a 10 um Boca Juniores que viu tudo ficar ainda mais complicado quando Carlos Alcaraz fez o 2-1 para o Racing, aos 118 minutos e deixou Fernando Gago mais perto do primeiro troféu como treinador.
Foi, literalmente, o início do fim. Os festejos deram origem a uma escaramuça que resultou em sete expulsões. Alcaraz e Galvan (suplente) viram o vermelho do lado do Racing, Advincula, Fabra, Benedetto, Zambrano e Diego Gonzalez (estes dois últimos não estavam em campo) receberam ordem de expulsão do lado do Boca Juniors.
Com os xeneizes sem o número mínimo de jogadores, o árbitro viu-se obrigado a dar por terminada a partida e o Racing levou para casa o Troféu dos Campeões.