A equipa liderada por Carlo Ancelotti perdeu (1-0) em Maiorca, resultado que coloca em causa as aspirações de conquista da LaLiga, mas poderá celebrar o segundo trofeú da temporada esta semana, depois da vitória na Supertaça Europeia em agosto passado.
Com um recorde de quatro troféus, o Real Madrid defronta o Al Ahly esta quarta-feira, na segunda meia-final do Mundial de Clubes. Na primeira, o Flamengo enfrenta o Al-Hilal.
A formação espanhola venceu o campeonato do país e a Liga dos Campeões na temporada passada, mas este ano tem sentido dificuldades para igualar o registo, e tem Karim Benzema e Thibaut Courtois em dúvida. Ainda assim, os dois jogadores podem, eventualmente, participar na competição, ao contrário de Ferland Mendy, Éder Militão, Eden Hazard e Lucas Vázquez, que são também baixas confirmadas.
Andriy Lunin rendeu o guarda-redes francês contra o Maiorca e vincou que a equipa tem de focar-se agora no Mundial de Clubes.
"Somos o Real Madrid e conseguimos sempre recuperar. Temos o Mundial de Clubes à porta e temos de estar prontos para isso. Não podemos perder muito tempo a pensar na derrota. Vamos analisar os nossos erros e avançar", apontou.
A mensagem foi corroborada por Carlo Ancelotti, que admitiu que a derrota do fim de semana "afeta as ambições na LaLiga", mas sublinhou que os merengues têm de "pensar no Mundial de Clubes".
"Vamos com muita esperança, com dificuldades também, mas vamos lidar com isso da melhor maneira possível", assegurou.
Calendário apertado condiciona
Apesar da mudança de cenário e do desafio ambicioso que constitui a participação no Mundial de Clubes, o número extra de jogos é algo que condiciona o calendário do Real Madrid e que, na ótica do treinador italiano, potencia o número de lesões na equipa.
"Não vamos abdicar de nenhuma competição, isso não acontece neste clube. Estamos entusiasmados por jogar e os jogadores gostam disso, mas há um limite para tudo e acho que, neste momento, com este calendário, estamos a ultrapassá-lo", alertou.
A formação madrilena conquistou a prova em 2014, durante a primeira passagem de Ancelotti pelo clube, e repetiu o feito em 2016, 2017 e 2018.