Nove vezes campeão do Open da Austrália, Novak Djokovic foi inicialmente banido do país por três anos, após perder uma batalha judicial que se iniciou logo após a decisão do governo local.
Contudo, as restrições então impostas foram entretanto retiradas e, em novembro, o antigo número um mundial viu ser-lhe confirmado um visto para poder regressar à Austrália e, assim, voltar a jogar o torneio Grand Slam, que acontece em janeiro, em Melbourne.
"Damos-lhe as boas-vindas à Austrália", sublinhou Craig Tiley, diretor executivo da federação australiana de ténis, que se mostrou convencido de que o público vai acolher Djokovic da melhor forma no seu regresso.
"Penso que, enquanto falamos, ele estará a aterrar em Adelaide e acho que será novamente o jogador a bater. Tenho muita confiança no público australiano e acredito que vai reagir da forma que esperamos que reaja", disse.
O tenista sérvio, vencedor de 21 títulos Grand Slam, vai começar por disputar o torneio de Adelaide, a partir de domingo, utilizando-o como preparação para o Open da Austrália.
"Nos últimos anos, fui muito feliz ao começar com força na Austrália e adoro jogar lá", assumiu o atual quinto classificado do ranking ATP, que admitiu esperar "uma boa receção" no país, que o possa alavancar para "jogar um bom ténis".