Novak Djokovic falhou a última edição do Grand Slam australiano depois de ser deportado do país por não estar vacinado contra a COVID-19, decisão que chegou a poucos dias do início da prova e que causou uma complexa e muito mediática polémica político-judicial, obrigando o atual número cinco mundial a passar alguns dias num centro para migrantes. Posteriormente, Nole foi proibido de entrar na Austrália durante três anos, medida revogada depois do levantamento das restrições impostas pelo país no combate à pandemia.

O jogador sérvio assumiu, em novembro, que a conceção de novo visto foi "um alívio" e, agora, vai poder lutar pelo seu 10.º troféu no Open da Austrália, que acontecerá entre 16 e 29 de janeiro.

Antes, porém, Djokovic vai disputar o Torneio de Adelaide, de 1 a 8 de janeiro, no qual terá a concorrência de Felix Auger-Aliassime, Daniil Medvedev e Andrey Rublev, números seis, sete e oito do ranking ATP, respetivamente, bem como de Andy Murray, atual 49.º colocado da hierarquia mundial.

"Estamos muito satisfeitos por podermos confirmar um conjunto de tenistas de classe mundia para a primeira semana do Torneio de Adelaide", regozijou-se Alistair MacDonald, diretor da competição.

O quadro feminino da prova terá também várias Top-10: Ons Jabeur (2), Aryna Sabalenka (5), Daria Kasatkina (8) e Veronika Kudermetova (9).