O País de Gales, que viu o guarda-redes Wayne Hennessey ser expulso na reta final do jogo, parecia apto a segurar mais um ponto, mas os golos de Roozbeh Cheshmi e Ramin Rezaeian mudaram por completo a história do encontro e, porventura, do grupo B.

Os galeses desceram ao quarto e último lugar e o Irão, por seu lado, ascendeu a segundo, com três pontos. Inglaterra, também com três pontos, e Estados Unidos, com um, jogarão entre si para fechar a jornada.

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Nesse sentido, o País de Gales, que empatou diante dos Estados Unidos (1-1) no jogo inaugural, joga o "tudo ou nada" na terça-feira, quando defrontar a Inglaterra para se manter em prova no Mundial-2022, naquela que é a sua primeira presença na competição depois de 64 anos de ausência.

"Estou desapontado, porque estivemos abaixo dos padrões exigidos, os mesmos que nos garantiram sucesso e a qualificação para o Mundial", vincou Robert Page.

"Se tivéssemos igualado esses padrões e performances, teríamos ficado bem. Mas estivemos abaixo e quando isso acontece em competições de topo somos punidos. O Irão foi uma ameaça constante. Nós simplesmente não conseguíamos avançar e isso desapontou-me muito", acrescentou.

A expulsão de Hennessey condicionou a missão, mas o selecionador galês assumiu que não estava a gostar da exibição ainda antes desse momento.

"Queremos acabar bem a fase de grupos, se a passagem à próxima fase depender de nós. Queremos acabar com uma boa exibição e uma vitória", sublinho, apontando já ao duelo frente a Inglaterra.

"Agora, estamos em baixo, mas vamos levantar-nos amanhã e preparar outro jogo duro", garantiu.

Gareth Bale, que se tornou no jogador mais internacional de sempre pelo País de Gales, com 110 presenças na seleção, revelou o sentimento em torno do plantel.

"Será difícil para nós, naturalmente. Teremos de ver... O que posso dizer? Temos de recuperar e tentar de novo", disse o avançado de 33 anos, cuja exibição foi apagada.