Roger Schmidt e o triunfo diante da Juventus: "Acho que fizemos um jogo fantástico"

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Roger Schmidt e o triunfo diante da Juventus: "Acho que fizemos um jogo fantástico"

O Benfica, de Roger Schmidt, assegurou a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões
O Benfica, de Roger Schmidt, assegurou a passagem aos oitavos de final da Liga dos CampeõesCarlos Costa/AFP
Treinador do Benfica não escondeu a satisfação pelo triunfo diante da Juventus e pelo consequente apuramento para os oitavos e final da Liga dos Campeões. Jogadores e adeptos mereceram elogios.

Roger Schmidt era um homem feliz depois do duelo entre Benfica e Juventus, da 5.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. O técnico alemão admite que este “talvez tenha sido o melhor jogo” desde a sua chegada e atribui total responsabilidade pelo bom momento ao plantel.

Acho que fizemos um jogo fantástico e marcámos golos muito bons, de grande nível. Defrontámos a Juventus, que não foi um adversário fácil, mas acreditámos em nós e mostrámos a nossa qualidade”, começou por dizer, garantindo que “isto não tem nada a ver com o Schmidt, mas, sim, com os jogadores, a qualidade deles e o bom espírito de grupo, caso contrário nada disto era possível”. 

“Tens de estar feliz quando ao quinto jogo da fase de grupos da Champions consegues vencer e apurar-te num estádio cheio. Portanto, o meu obrigado aos jogadores e aos adeptos pelo apoio espetacular que nos deram”, sublinhou o treinador, procurando explicar os últimos 15 minutos do encontro, que tornaram incerto um jogo que parecia totalmente controlado.

“O que se passou foi futebol. É simples. Faz parte. Por vezes, o campo inclina-se para o outro lado. Podíamos ter marcado o quinto ou o sexto golos, mas, a certa altura, a Juventus aproveitou para fazer o 4-2, acreditou e fez mais um. O que retirámos daí é que temos de estar muito concentrados até final. Acabámos por ter um pouco de sorte, mas jogámos 75 minutos de nível altíssimo e foi por essa razão que merecemos ganhar”.

Questionado sobre a possível conquista da Liga dos Campeões, Roger Schmidt recusou entrar em euforias, destacando que o Benfica deve estar focado em manter o bom nível exibido. “Para já, estamos ao nosso melhor e estamos focados em querer manter este nível. Não se esqueçam de todo o nosso esforço físico para termos capacidade para conseguir jogar desta forma. O que temos feito é procurar sempre preparar-nos o melhor possível para cada jogo e como essa forma de trabalhar tem dado resultados, não vai mudar. Estamos inseridos num quadro de competições em que vamos dar o máximo em todas elas”, garantiu. 

O foco imediato passa por “recuperar para sábado”, tendo em vista “um jogo muito importante para a Liga”, sendo que na Champions a intenção será “ganhar ao Maccabi para conquistar o primeiro lugar”, com o treinador a vincar que, “apesar do resultado (derrota, por 2-7, com o PSG)”, a equipa israelita já “mostrou qualidade, mostrou poder jogar com muita pressão e criou dificuldades”. 

Instado a comentar a exibição de Rafa, Schmidt elogiou “um jogador de topo”, que “tem tudo de que precisas para jogar ao mais alto nível”. “Quando o Rafa está contente, consegue jogar a este nível e não é só pelos golos, jogadas individuais e assistências que digo isto. Ele é um jogador que está sempre muito ligado aos companheiros e faz muita pressão. É um jogador fantástico, gosto imenso de trabalhar com ele e ele gosta de jogar nesta posição, porque tem muita liberdade”.

Também João Mário atravessa um bom momento, algo que não passou despercebido ao técnico. “É um jogador de topo, de nível internacional e é sempre mais fácil um jogador desta qualidade mostrar-se quando se tenta jogar em equipa, quando se sente este ambiente, de entreajuda e quando o João Mário sente que gostam dele, que pode contar sempre com o apoio dos companheiros de equipa”, destacou o alemão, confiante de que “o João Mário pode florescer e mostrar toda a sua capacidade”:

É muito bom com e sem bola, trabalha e corre muito, é líder, é dos mais experientes e tudo isto com que, neste momento, seja fácil para ele jogar ao melhor nível, além de estar muito bem fisicamente. Para mim, sempre foi, desde o primeiro dia da pré-época, um jogador chave”.