Roger Schmidt: "Não é por termos vencido duas vezes contra eles que vamos ganhar amanhã"

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Roger Schmidt: "Não é por termos vencido duas vezes contra eles que vamos ganhar amanhã"
Roger Schmidt, treinador do Benfica
Roger Schmidt, treinador do BenficaSL Benfica
Roger Schmidt, treinador do Benfica, fez este sábado a conferência de imprensa ao clássico com o FC Porto, da 24.ª jornada do campeonato, marcado para amanhã, às 20:30, no Estádio do Dragão.

Clássico depois do dérbi: "O jogo fora, com o Sporting, e o seguinte, com o FC Porto, são os mais difíceis que podemos ter, mas damos o nosso melhor para recuperar para amanhã. É um jogo importante. É difícil jogar no Porto, é importante para ambas as equipas. Eles demonstraram qualidade nas últimas semanas, especialmente na Liga dos Campeões. Esperamos que estejam a esse nível, e vamos dar o nosso melhor para vencer."

FC Porto pode surpreender? "Já jogámos duas vezes contra eles, esta época. É uma equipa que conhecemos muito bem, mas também sabemos que é sempre muito difícil jogar contra eles. Não é por termos vencido duas vezes contra eles que vamos ganhar amanhã. É sempre um grande desafio. Eles mudaram um pouco o sistema e a abordagem. Taticamente, é uma equipa compacta, muito boa a defender e nas transições, muito atenta às segundas bolas, que tenta sempre atacar a profundidade. É difícil jogar contra eles, porque não concedem muitas oportunidades, e temos sempre de garantir que estamos bem organizados, porque procuram os espaços. É diferente jogar em casa ou em terreno neutro, como na Supertaça. Eles têm a vantagem de jogar em casa, mas estamos preparados para lutar durante os 90 minutos para alcançar o melhor resultado."

FC Porto pressionado: "Durante os 90 minutos, não vejo a pressão a ser decisiva. Um FC Porto-Benfica é sempre um grande jogo. As duas equipas têm muitas razões para vencer e dar tudo, por isso, a situação na tabela não afeta muito. Se estivéssemos iguais na tabela, seria igual."

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Viagem apenas em dia de jogo: "Mudámos um pouco a abordagem para dar aos jogadores o máximo de descanso e tempo possível, para estarem em casa, a relaxar e a recuperar. Temos uma experiência muito boa com esta abordagem. Quando jogamos muito tarde e jogamos a cada três dias, é muito importante que os jogadores tenham tempo para descansar e libertar a cabeça. Os jogadores gostam, e, nos jogos, estão muito bem. Temos uma vantagem com esta abordagem."

Estatuto de suplente de Arthur Cabral: "Tenho sempre de ter em atenção o equilíbrio da equipa, a melhor abordagem para o onze e os jogadores necessários no banco. Cabe sempre aos jogadores jogarem a um grande nível. Em cada treino e em cada minuto em que jogam pelo Benfica, têm de estar a 100%. Se o fizerem, se forem melhor do que os outros jogadores e se, enquanto equipa, formos melhores com certos jogadores, jogam. As oportunidades são iguais para todos, e tenho de tomar as minhas decisões."

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Críticas de Di María à arbitragem do dérbi: "Não li, mas percebo se criticou o árbitro. Ele merece ser criticado, tomou uma decisão muito má. Marcámos um segundo golo muito claro, a 100%, e ninguém me pode convencer-me de que estava fora de jogo. A ideia do futebol não é encontrar motivos para anular golos, é marcar golos. Este golo foi lindo e bonito, foi uma pena que o árbitro tenha errado ao anulá-lo. Alterámos o ritmo do jogo. Foi uma pena para os adeptos, porque teria sido muito interessante se tivesse sido validado. É a minha opinião, muito clara. Toda a gente viu o que aconteceu na situação do penálti. O árbitro queria assinalar um penálti naquela situação. Foi vergonhoso o que Edwards fez na área. O nível dos árbitros nestes jogos tem de ser de topo. O Angel não ficou naturalmente feliz com esta decisão."

Sporting e FC Porto: "É difícil comparar equipas. Como digo sempre a situação na Liga é sempre complicado, todas as equipas têm qualidade. Quando os defrontamos temos de encontrar soluções, os pequenos detalhes são decisivos. Na quinta-feira não estivemos ao nosso melhor nível, depois do segundo golo melhorámos. Perdemos mas vi qualidade e mentalidade na minha equipa. Estávamos a perder por 0-2 e quisemos marcar, voltar ao jogo. A equipa acredita em si própria, principalmente nos momentos difíceis".

Opções de ataque: "Todos querem jogar de início e por 90 minutos. A minha função é gerir a equipa, não temos problemas a marcar golos, o meu trabalho é encontrar o melhor equilíbrio para a equipa. Todos os avançados podem marcar, não tenho dúvidas disso. Mesmo que marquem dois golos de seguida, não quer dizer que vão alinhar jogar sempre. Têm de estar bem taticamente, nas transições, tem de mostrar todo o 'pacote', não basta marcar golos para jogar no Benfica."