Mundial de Râguebi: All Blacks têm muito respeito mas não têm medo do confronto com a Irlanda

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Mundial de Râguebi: All Blacks têm muito respeito mas não têm medo do confronto com a Irlanda

Aaron Smith comemora o sexto tento da Nova Zelândia contra a Itália
Aaron Smith comemora o sexto tento da Nova Zelândia contra a ItáliaReuters
Os All Blacks têm um respeito saudável pela Irlanda, como a melhor equipa do mundo, mas não haverá medo quando as duas equipas se defrontarem nos quartos de final do Campeonato do Mundo, este fim de semana, disse o scrumhalf Aaron Smith (34 anos) esta terça-feira.

Depois de 111 anos sem perder para a Irlanda, a Nova Zelândia foi derrotada em cinco dos oito encontros entre as equipas nos últimos sete anos, incluindo duas derrotas em casa, no ano passado.

A Irlanda ganhou 17 jogos consecutivos desde que perdeu para a Nova Zelândia no Eden Park em julho passado, vencendo o Torneio das Seis Nações e subindo ao topo da classificação mundial, outrora uma reserva quase exclusiva dos All Blacks.

"Eles são uma grande equipa, são a melhor equipa do mundo... mereceram isso", disse Smith, que se estreou contra a Irlanda em 2012, aos jornalistas, em Paris.

"Mas estamos num Campeonato do Mundo, estamos a disputar uma final e está tudo em jogo. História é história e a história vai ser criada no sábado, e vamos ver quem sai por cima", acrescentou.

Smith, que vai somar a sua 123.ª internacionalização no Stade de France, no sábado, foi questionado sobre um comentário do jogador de râguebi da Nova Zelândia, Sean Fitzpatrick, segundo o qual o medo de manchar o legado dos All Blacks era uma força motriz poderosa para a equipa.

"A minha energia está mais virada para a oportunidade e para o que podemos conseguir", contrapôs Smith, vencedor do Campeonato do Mundo em 2015.

"Se estivermos presos ao peso do passado, não conseguiremos fazer nada, não conseguiremos jogar bem, teremos muito medo de fazer qualquer coisa, de tentar coisas, de confiar nos nossos instintos. Ser livre, ser energizado com intenção... Acho que não há o peso das estatísticas, nem qualquer peso, nem nada disso. É a final de um Mundial para nós, e estamos prontos para isso", defendeu.

Smith também não acha que a inédita derrota por 1-2 para os irlandeses na Nova Zelândia, no ano passado, tenha um grande significado, já que Ian Foster reformulou a sua equipa técnica após a derrota.

"O ano passado é importante no sentido de tirar lições, mas acredito que somos uma equipa totalmente diferente da de julho do ano passado", acrescentou Smith.

"Temos novos treinadores e, como grupo, aquela série realmente galvanizou-nos. Mal posso esperar para ver o que acontece", ambicionou.

Um dos treinadores assistentes que Foster trouxe, Jason Ryan, disse que Tyrel Lomax, que sofreu uma lesão no joelho na última partida da Nova Zelândia, estava a treinar e deveria estar disponível para a seleção.

"Quando se está a chegar a uma final, é importante que se possa dar ao luxo de escolher entre um plantel completo", disse o treinador dos avançados.

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