"As crianças são as vítimas da guerra. São inocentes e precisam de ajuda, não têm qualquer responsabilidade nesta guerra e não devem ser punidas adicionalmente", disse Rummenigge ao jornal Bild. Rummenigge votou "sim" para permitir que as crianças voltem a participar no jogo.

O Comité Executivo da UEFA justificou o regresso na terça-feira, afirmando que os jovens não devem ser punidos por ações "pelas quais os adultos são exclusivamente responsáveis". Nações como a Inglaterra, a Suécia, a Dinamarca, a Letónia, a Lituânia e a Polónia opuseram-se então à decisão da UEFA e anunciaram que as suas equipas não jogariam contra as equipas russas. Atualmente, a Federação Alemã de Futebol não se pronuncia sobre esta questão.

O vice-presidente da federação alemã, Watzke, é citado pelo Bild como tendo afirmado: "Não se trata definitivamente de um abrandamento da nossa posição negativa em relação à Rússia, pelo contrário: as equipas seniores continuam excluídas. Trata-se de crianças que não podem fazer nada contra esta guerra hedionda e em cujas vidas não se formou qualquer vontade política".

Além disso, não vão competir sob a bandeira russa: "Daí esta avaliação, sabendo que, de qualquer forma, várias condições ainda teriam de ser cumpridas para que as coisas fossem implementadas."