O avançado Di Maria falhou a vitória nos oitavas-de-final sobre a Austrália devido a uma lesão na coxa esquerda e Scaloni também respondeu a questões sobre a condição física de Rodrigo De Paul, depois de relatos nos meios de comunicação social que davam conta que o meio-campista tinha um problema muscular.
"Eles estão a sentir-se bem, vamos ver como corre o treino de hoje e fazer a equipa inicial. Ontem treinámos à porta fechada, por isso não sei de onde vem essa informação... a equipa está em primeiro lugar, por isso, se estiver em campo, deve estar em forma para poder ajudar a equipa".
Scaloni tem o hábito de mudar a equipa e resistiu a perguntas sobre se Enzo Fernández poderia ser capaz de avançar no terreno, ou se Paulo Dybala jogaria os seus primeiros minutos no Catar.
"Sabemos que a nossa equipa vai partir tudo, como já fizemos em jogos anteriores. Por vezes jogámos muito bem, outras vezes não tão bem, mas sempre nos defendemos e isso é o que o nosso povo valoriza. Sabemos que vamos dar tudo em campo. Sabemos que o futebol às vezes pode ser muito bonito e às vezes pode ser cruel".
Questionado sobre se preferia jogar contra o rival Brasil ou a Croácia nas meias-finais caso a Argentina conseguisse passar, Scaloni não se alongou: "É uma linha muito, muito ténue. Não podemos realmente dizer quem são os favoritos e quem pode vencer. Estamos a falar de equipas iguais".
Nos dois últimos encontros no Mundial entre Argentina e Países Baixos, na fase de grupos em 2006 e na semifinal em 2014, que a Albiceleste venceu nos penáltis, nenhuma das equipas conseguiu marcar um golo no tempo regulamentar ou extra.
Scaloni disse ainda que a Argentina tinha estado a treinar penáltis, mas esperava que o jogo não se decidisse nessa fase. "Eles treinam sempre antes e depois dos jogos, mas é tudo uma questão de sorte quando se trata da disputa nas grandes penalidades. Espero que não cheguemos às grandes penalidades e que o jogo acabe antes disso".