Seleção de pista defende duas medalhas nos Mundiais de ciclismo e olha para Paris-2024

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Seleção de pista defende duas medalhas nos Mundiais de ciclismo e olha para Paris-2024

Seleção de pista defende duas medalhas nos Mundiais de ciclismo
Seleção de pista defende duas medalhas nos Mundiais de ciclismoFederação Portuguesa de Ciclismo
A seleção portuguesa de pista está em Glasgow com seis corredores para disputar os Mundiais de ciclismo, defendendo nesta disciplina duas medalhas e seguindo no caminho até aos Jogos Olímpicos Paris-2024.

Na pista, o selecionador Gabriel Mendes reforça a confiança em dois medalhados dos Mundiais de 2022, no caso Maria Martins (Fenix-Deceuninck), única olímpica portuguesa na disciplina, em Tóquio-2020, e bronze no concurso do omnium em Saint-Quentin-en-Yvelines.

Ivo Oliveira, bronze na perseguição individual, em que já tinha sido vice-campeão do mundo em 2018, junta-se ao irmão Rui Oliveira, também colega na UAE Emirates, a Iúri Leitão (Caja Rural), outro ‘pistard’ com medalhas em Europeus, e a João Martins (Rádio Popular-Paredes-Boavista), enquanto Daniela Campos ‘bisa’ e faz companhia a ‘Tata’ Martins.

Sem se saber, para já, em que provas estará cada corredor, certo é que Portugal estará em ação no omnium, masculino e feminino, no scratch, na perseguição individual masculina, na eliminação masculina e na corrida por pontos feminina, além do madison masculino.

O Mundial assume uma ponderação significativa nos rankings de apuramento para os Jogos Olímpicos Paris-2024, nos quais Portugal quer estar representado não só com a ‘repetente’ ciclista da Fenix-Deceuninck, mas também no masculino.

Determinantes são, por isso, os resultados conseguidos no madison, uma disciplina de duplas que apura, também, um dos dois para o concurso do omnium de Paris-2024, no mesmo Velódromo em que Portugal conseguiu as medalhas de 2022, que agora defende.

‘Tata’ ostenta dois bronzes em Mundiais, somando o do ano passado ao que conseguiu no scratch em Berlim-2020, além de três medalhas em Europeus, um deles o título de campeã da Europa do scratch em Grenchen2023.

Ivo Oliveira foi vice-campeão mundial de perseguição individual em 2018 e, em 2022, foi ao bronze, procurando um ‘tri’ que o estabeleceria, ainda mais, como grande ‘pistard’ português, somando-se um título europeu e três pratas, uma delas no madison, em 2020, e três medalhas em Mundiais júnior.

O irmão gémeo, Rui Oliveira, apresenta seis pódios em Europeus, incluindo o título de scratch em 2021, com Iúri Leitão como outro valor com créditos firmados em velódromos, a começar pela prata conseguida nos Mundiais de Roubaix-2021, na eliminação.

Fora esse ‘vice’, soma ainda dois títulos europeus no scratch, em 2020 e 2022, e mais duas pratas e dois bronzes a nível continental, compondo um bloco forte de Portugal a este nível.

João Martins, entretanto, dá o ‘salto’ depois de, em 2022, ter estado no Mundial júnior, integrando um lote mais estabelecido em que costuma estar João Matias, escalado para a Volta a Portugal, enquanto Daniela Campos vive a segunda participação após a estreia em 2022.

De resto, também no paraciclismo Portugal terá um ciclista em pista, com Telmo Pinão a competir na perseguição individual, em que apresenta melhores resultados, e no omnium, cujos eventos individuais contam com pódios por si só.

A competição para paraciclistas começa esta quarta-feira e a seleção nacional continuará, depois, em prova também na estrada, juntando Pinão a Bernardo Vieira (C1), Flávio Pacheco (H4) e Luís Costa (H5), habituais convocados da disciplina.

De resto, Portugal arranca também na quinta-feira no ‘downhill’, com Álvaro Pestana e Pedro Câmara na qualificação desta disciplina de BTT, em que o destaque vai para a olímpica Raquel Queirós, no ‘cross country’ olímpico.

A seleção, que conta ao todo com 37 corredores (Daniela Campos é a ‘falsa’ 38.ª, competindo na pista e na estrada), estará em 42 corridas ao todo, entre Glasgow, Fort William, Peebles e Dumfries, os quatro locais de prova.

Um dos atletas, Guilherme Mota, acabou por não viajar, devido a doença, sem ser substituído, ao contrário do que foi feito com Lucas Lopes, também doente, que viu Alexandre Montez assumir o lugar.