Paragem competitiva e descanso: "Não foi uma semana de férias nem uma pausa. Houve três dias de descanso e, depois disso, houve trabalho dos jogadores, em permanente comunicação com a equipa técnica".
Jogo contra o Mafra: "É importante iniciar bem a competição, olhando também para o resultado que aconteceu entre o Vizela e o Chaves. Temos noção de que é um título que podemos conquistar num futuro breve e vamos dar tudo para que isso aconteça e para sermos um bocadinho mais felizes, algo que depende muito daquilo que é o nosso trabalho, o nosso foco e a nossa seriedade na competição, para a tentarmos ganhar".
Competição oficial durante o Mundial: "Quero dar os parabéns à Liga, porque consegue meter a disputa de um troféu neste período e é preciso coragem para o fazer, porque toda a gente está a olhar para a seleção e para o Mundial. Quero os jogadores focados no jogo de amanhã e peço aos sócios, adeptos e simpatizantes do FC Porto que possam aparecer, mesmo sabendo que a hora do jogo não é nada convidativa. Penso que o tempo vai melhorar e vai haver uma campanha, na qual o clube se associa à ONU, que promove a “Fome Zero”. É importante alertar as pessoas para que tragam alguns bens alimentares necessários para agir de forma solidária com algumas instituições do Porto. Temos a necessidade de sentir o nosso público motivado, porque este é um jogo importante na nossa caminhada. Queremos muito chegar à final e sermos mais competentes do que fomos num passado recente".
Expectativas para o Portugal x Gana, do Mundial-2022: "Aproveito para desejar boa sorte à nossa seleção, a todos os treinadores portugueses que estão no Mundial e a todos os jogadores do nosso campeonato, principalmente os do FC Porto, que estão em prova".
Taça da Liga como “pedra no sapato”: "O que tem de mudar é que não podemos sofrer golos na final e temos de ser mais competentes que o adversário. Não podemos sofrer ou, se o adversário marcar, marcar mais do que ele. É muito simples… Desde que cheguei ao FC Porto, e à exceção do ano passado, em que perdemos logo no primeiro jogo, nos Açores, tivemos sempre prestações muito positivas. Chegámos duas vezes à final, uma contra o Braga e outra contra o Sporting, em que estivemos a ganhar até quase ao final e perdemos nos pénaltis. É preciso sermos mais competentes do que fomos no passado para podermos vencer esta competição, mas não podemos entrar naquilo que é a “superstição” ou a “maldição do título”. O que está amaldiçoado, deixa de o estar a partir do momento em que há muito trabalho e foco naquilo que se faz. Por isso, eu acredito nesse mesmo trabalho dos meus jogadores e estou confiante para começar amanhã a prova".
Tempo de compensação nos jogos do Mundial: "Não sei se posso falar nisso, porque, na antevisão ao jogo com o Marítimo, disse que se um guarda-redes fosse assistido quatro ou cinco vezes e o árbitro tivesse que dar 10 minutos de compensação, que o devia fazer. Nesse jogo foram dados exatamente 10 minutos de compensação e eu fui castigado porque disseram que estava a exercer pressão na equipa de arbitragem. Felizmente não deu em nada, senão era tão ridículo… Agora, no Mundial, já assisti a jogos com 14 minutos de compensação e eu acho que é justo, porque os árbitros têm que dar o tempo que é justo. As equipas de arbitragem estão bem apetrechadas, com tantos elementos, alguns que não são tão ativos no jogo e que podem estar a controlar esse tempo, que não entendo porque é que isso não acontece. É um aspeto muito positivo deste Mundial, o tempo de compensação aproximar-se mais daquele que é perdido".
Análise de Ricardo Sousa, que espera jogo diferente do da Taça de Portugal: "Acho que é uma mensagem inteligente do Ricardo, para dentro, para que os jogadores possam acreditar que podem fazer aqui um bom jogo e ganhá-lo. Dentro do que é a equipa do Mafra, depois do nosso jogo defrontaram o Leixões. As mudanças não foram muitas e a forma como encaram o jogo também não deverá ser diferente. Nós olhamos para aquilo que é o comportamento das equipas e para a preparação do jogo. Por vezes há surpresas na estrutura inicial do adversário, mas isso faz parte daquilo que é a estratégia do Ricardo e isso eu não posso adivinhar. Agora, posso controlar o comportamento da minha equipa, dos meus jogadores, dentro da nossa dinâmica como equipa, quando temos bola e quando não temos, em todos os momentos, incluíndo os esquemas táticos. Nós trabalhamos tudo o que é preciso trabalhar da mesma forma, quer seja Liga dos Campeões ou Taça da Liga, sempre com muito respeito pelo adversário. Não há facilitismos e espero que os jogadores entendam e interiorizem isso".
Taremi e Eustáquio no Mundial: "Gostei do rendimento deles, dentro de uma dinâmica diferente. O Taremi esteve igual a ele, ao que normalmente nos tem habituado aqui. Na situação do penálti esteve muito tranquilo e no segundo golo foi cheio de inteligência na forma como encontrou aquele espaço para finalizar numa ação rápida que é preciso antecipar. O Eustáquio esteve sempre com compromisso e abrangência cada vez melhor naquilo que é o seu jogo. Fico contente por ver jogadores do FC Porto a exibirem-se a esse nível. Espero que hoje aconteça também com os outros que vão entrar em ação".
Sobre o possível ataque de “tubarões” a Taremi no mercado de transferências: "O FC Porto é um tubarão da história…".
O treinador confirmou, ainda, que Evanilson está fora do jogo de amanhã e em dúvida para o duelo contra Chaves, ainda a contas com uma lesão sofrida diante do Boavista. Verón e Zaidu também não irão a jogo na Taça da Liga.
Acompanhe o jogo no Flashscore
O jogo entre FC Porto e Mafra pode ser seguido através do Flashscore. Confira as principais estatísticas, acompanhe o relato e ouça os comentários em áudio, que iniciam cinco minutos antes do pontapé de saída do encontro.