A Federação Italiana de Futebol (FIGC) disse na quinta-feira que os jogadores foram notificados da investigação pelos procuradores, quando se encontravam no centro de treinos da seleção, em Coverciano, antes dos jogos de qualificação para o Euro-2024. contra Malta e Inglaterra.

A FIGC não especificou o objeto da investigação.

Spalletti falou com a Sky Sports esta sexta-feira e, embora não tenha dito quem tomou a iniciativa de permitir que os jogadores deixassem o campo, apoia a decisão.

"Não é bom dizer quem decidiu, basta dizer que é a decisão correta", afirmou Spalletti.

"Não podemos trazer dois jogadores que sofreram um choque destes para jogar um jogo. Agora vamos pensar em jogar, perdemos dois campeões mas continuamos a ser uma equipa muito forte", acrescentou o selecionador.

A Reuters contactou os agentes de Tonali e Zaniolo para comentar o assunto na quinta-feira.

O selecionador italiano, cuja equipa defronta Malta no sábado, disse que tinha sido um período de teste para a equipa.

"Foi uma noite difícil, quando é preciso obter resultados há sempre ansiedade, mas esta foi uma noite diferente, com muita amargura pelo que aconteceu", disse.

"Todo o plantel está próximo de Tonali e Zaniolo, temos muita pena deles. Continuaremos a estar próximos deles mesmo depois. Por enquanto, eles têm as atenções voltadas para eles. Temos de tentar ajudá-los a defenderem-se, mas também é justo que a justiça siga o seu curso e, se houve irregularidades, é justo que se pague", defendeu Spalletti.

Os procuradores de Turim disseram na quarta-feira que estavam a investigar outro jogador de futebol italiano, Nicolo Fagioli, por alegadas actividades de apostas ilegais.

Federico Chiesa deixou a equipa italiana após a sessão de treino desta sexta-feira, devido a lesão. O avançado falhou o último jogo da Juventus devido a uma lesão muscular e a Federação Italiana de Futebol (FIGC) confirmou que irá regressar ao seu clube.