Paris-2024: COP quer proporcionar melhor experiência olímpica a atletas que competem longe

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Paris-2024: COP quer proporcionar melhor experiência olímpica a atletas que competem longe

Marco Alves falou sobre a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024
Marco Alves falou sobre a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024LUSA
O Comité Olímpico de Portugal (COP) quer proporcionar a melhor experiência aos atletas em Paris-2024, estando a estudar soluções para ‘incluir’ aqueles que vão competir longe da capital francesa, nomeadamente os representantes do surf, revelou Marco Alves.

“Aquilo que nós queremos é (…) proporcionar as melhores condições de preparação aos atletas antes de entrarem na competição. E é isso que nos faz planear a logística que transportamos de Portugal para a cidade que acolhe os Jogos. Essa é, efetivamente, uma preocupação em Paris, pela falta de espaço”, indicou o chefe da missão portuguesa aos próximos Jogos Olímpicos.

Durante um seminário que aconteceu na passada semana em Paris, e no qual os representantes das delegações ficaram a conhecer o ponto de situação dos preparativos para o evento que vai decorrer entre 26 de julho e 11 de agosto de 2024, uma das reuniões individuais da missão portuguesa foi com a equipa de logística, por forma a garantir o melhor entorno para os atletas nacionais.

O COP está também a refletir sobre como ‘incluir’ no ambiente olímpico os desportistas que vão competir noutras cidades, caso da vela (Marselha), do tiro (Chateauroux) ou do andebol (Lille), e até noutro território, como é o caso do surf, com a competição a acontecer na Polinésia Francesa, um arquipélago localizado no Pacífico Sul.

“Esse é um tema em que nós nos temos vindo a concentrar também, de como é que é possível garantirmos, não a mesma experiência - é impossível ter a experiência da Aldeia Olímpica replicada nos outros locais onde teremos atletas -, mas levarmos alguma coisa dos Jogos Olímpicos para esses locais”, precisou.

O chefe de missão concedeu que “vai ser difícil o tiro e o tiro com armas de caça poderem ter essa experiência estando a 300 quilómetros de Paris”, assim como o andebol e, “naturalmente, a vela e o surf, porque são ainda mais distantes”.

“O surf vai ser uma competição diferente, mas muito igual àquelas que eles estão habituados a ter no circuito internacional, porque vão estar só os atletas do surf. Há uma solução que foi avançada agora, durante o seminário: eles vão ficar a dormir num navio, num cruzeiro. Em terra, havia aqui alguma reticência com o povo local para a construção de outro tipo de infraestruturas e a solução encontrada foi o recurso a um navio para poder albergar todas as equipas do surf”, contou, em entrevista à Lusa.

Aquilo que o COP tem previsto é proporcionar aos atletas, “caso haja essa intenção”, “a possibilidade de eles participarem na cerimónia de encerramento”.

“Não podendo participar na cerimónia de abertura (em 26 de julho), porque a competição é demasiado longe e não dava, em termos daquilo que é o calendário previsto para a sua preparação, podermos facultar a possibilidade de eles participarem na cerimónia de encerramento para marcar a experiência deles nos Jogos Olímpicos”, avançou.

Teresa Bonvalot tem passaporte para os Jogos Olímpicos
Teresa Bonvalot tem passaporte para os Jogos OlímpicosLUSA

A surfista Teresa Bonvalot já garantiu a presença nos Jogos Olímpicos Paris-2024, ao assegurar uma das oito vagas atribuídas através do circuito da Liga Mundial de Surf (WSL).

Bonvalot, de 23 anos, esteve presente na estreia da modalidade em Jogos Olímpicos, tendo conseguido o nono lugar da prova de Tóquio2020, disputada na praia de Tsurigasaki, em 2021, com Yolanda Hopkins a terminar a competição em quinto.