Recorde as principais incidências
A Coreia do Sul tinha mostrado grandes debilidades, mas o apuramento para as meias-finais e o alinhamento da competição faziam sonhar com a passagem à final da Taça Asiática. No entanto, a equipa de Jürgen Klismann foi totalmente dominada pela Jordânia e está, de forma surpreendente, fora da competição.
O técnico alemão tinha sido bastante criticado pelos coreanos, depois das dificuldades para passar a fase de grupos (uma vitória e dois empates) e das fragilidades demonstradas na eliminatória contra a Austrália, decidida no prolongamento por Son.
O avançado do Tottenham é a grande estrela desta seleção, mas está cada vez mais longe de conquistar um título pela Coreia do Sul e não contribuiu para mudar o rumo dos acontecimentos, bem pelo contrário.
Uma sombra de si próprio, Son não conseguiu criar dificuldades à seleção da Jordânia que, à exceção de um cabeceamento de Kang-in Lee, o melhor jogador coreano em toda a prova, que bateu em cheio no poste da baliza da Jordânia.
Esse lance, juntamente com um golo anulado a Son por fora de jogo, foram os únicos sinais de superioridade de uma Coreia do Sul com escolhas discutíveis no onze, que acabou por segurar o nulo ao intervalo por mérito do guarda-redes Hyeon-Woo Jo, que evitou o golo de Yazan Al Naimat, depois de uma excelente jogada individual que acabou com uma defesa do guardião sul-coreano com o rosto.
Uma exibição tão pobre pedia muito mais da seleção da Coreia do Sul na segunda parte, mas o que se viu foi exatamente o contrário.
Yazan e Tamari continuaram a dar show no último terço e a dupla decidiu a eliminatória a favor da Jordânia, deixando os jogadores sul-coreanos a ver jogar.
O jogador do Montpellier fez o passe para o primeiro golo da partida, da autoria de Yazan (53') e fez o 2-0 aos 66', com uma excelente finalização à entrada da área depois de mais uma grande jogada individual.
Mesmo a perder, a Coreia do Sul só ameaçou na sequência de um cabeceamento de Cho por cima da baliza da Jordânia e disse mesmo adeus à competição, que já não conquista desde 1956. Já a Jordânia, conduzida pelo marroquino Hussein Amotta, continua a fazer história e está pela primeira vez na final.