Recorde aqui as incidências do encontro
Cabral, 52.º do ranking de pares, e Borges, 128.º da mesma hierarquia, não conseguiram contrariar o favoritismo dos quartos cabeças de série do challenger francês, saindo derrotados por 6-7 (5-7), 6-4 e 10-7, em uma hora e 46 minutos.
A dupla lusa chegou a estar a perder por 3-0 no primeiro parcial, depois de ser quebrada por Kubler (29.º) e Peers (44.º) no segundo jogo, mas devolveu o break no sétimo, acabando por vencer o tie-break por 7-5.
O equilíbrio voltou a ser a nota dominante no segundo set, com os portugueses a sofrerem o break logo no terceiro jogo e a devolvê-lo de imediato.
Mas os credenciados australianos – Peers ganhou o Open da Austrália em 2017 e chegou a ser número dois mundial da variante e Kubler é o campeão em título do Grand Slam do seu país -, voltariam a adiantar-se no marcador, com um break no sétimo jogo, que haveria de ser suficiente para levarem de vencido o segundo parcial.
No super tie-break, os quartos cabeças de série impuseram o seu estatuto, fechando o encontro no primeiro match point de que dispuseram.
Os dois amigos nortenhos, de 26 anos, falharam assim a conquista do 10.º título enquanto dupla no circuito challenger, numa parceria cujo ponto alto foi a vitória na edição do ano passado do Estoril Open, em que se tornaram nos primeiros portugueses a erguer o troféu de pares do único torneio ATP disputado em Portugal.
Na final de Aix-en-Provence, Cabral, o maior especialista nacional da variante, procurava o segundo título consecutivo no circuito challenger, já que, há uma semana, venceu em Roma, ao lado do argentino Nicolas Barrientos.