Boris Becker aumenta guerra de palavras com Kyrgios: "De onde vem a credibilidade?"

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Boris Becker aumenta guerra de palavras com Kyrgios: "De onde vem a credibilidade?"

Boris Becker põe Kyrgios no seu lugar
Boris Becker põe Kyrgios no seu lugar Profimedia
O treinador de Holger Rune, Boris Becker, e Nick Kyrgios estão envolvidos naquilo que pode ser descrito como uma rixa na Internet. O tema desta vez é se o ténis dos tempos de Becker pode ser comparado com o ténis jogado atualmente.

O australiano Kyrgios acha que não. É o que diz numa entrevista ao The Athletic. Aqui, Kyrgios expressa a sua opinião de que os jogadores de ténis de hoje são mais superiores do que os de antigamente.

"O jogo era tão lento na altura. Vi o Boris Becker, e não estou a dizer que não eram bons no seu tempo, mas dizer que seriam tão bons agora é absurdo", diz Kyrgios, que salienta que, enquanto antigamente se servia a cerca de 200 km/h, atualmente serve-se a cerca de 220 km/h.

"Pessoas como eu servem a 220 de forma consistente, para os cantos. É um jogo completamente diferente. Se servirmos a menos de 200, o Djokovic come-nos vivos", explicou.

Boris Becker, que agora é treinador de Holger Rune, pega no desafio e vai para as redes sociais. O alemão acredita que Kyrgios não está numa posição em que se possa dar ao luxo de falar.

"Verificação dos factos. O Nick nunca ganhou um grande campeonato como jogador ou treinador... então de onde vem a credibilidade?", escreveu Becker.

O alemão, seis vezes vencedor de um Grand Slam, explica as críticas num podcast da Eurosport.

"Vivemos numa democracia. Toda a gente pode pensar o que quiser. Temos de respeitar o passado e agradecer a existência destes velhos profissionais, porque sem eles o circo do ténis já não existiria", disse.

O alemão acredita que jogadores como ele, juntamente com lendas como John McEnroe, Björn Borg e outros, constituíram a base para os grandes prémios monetários da modalidade e para a enorme atenção dos meios de comunicação social e dos espectadores em relação ao ténis.

"Joguei um pouco nos anos 80, mas também havia Stefan Edberg, Mats Wilander e outros. Nos anos 90, foram Andre Agassi e Pete Sampras, entre outros. Todos estes jogadores tornaram possível que Nick Kyrgios não jogasse ténis este ano e continuasse a poder viver do ténis", lembrou Becker.

Nick Kyrgios tem sido atormentado por lesões, só disputou um jogo em 2023 e já se retirou do Open da Austrália, que se realizará em janeiro de 2024.