Open da Austrália: Experiência de Sabalenka enfrenta a emergência de Zheng na final

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Open da Austrália: Experiência de Sabalenka enfrenta a emergência de Zheng na final

Sabalenka quer voltar a triunfar na Austrália.
Sabalenka quer voltar a triunfar na Austrália.AFP
Espetacular no caminho até ao confronto de sábado (a partir das 08:30), a número dois mundial está a um passo de renovar o título em Melbourne.

Acompanhe aqui as incidências do encontro.

Aryna Sabalenka, que vai disputar três finais de Grand Slam num ano - uma ganha em Melbourne e outra perdida em Nova Iorque - começa como a grande favorita, confirmando a sua maturidade no ténis aos 25 anos. A bielorrussa chega ao grande dia exibindo uma força que a ajudou a não perder um único set pelo caminho.

Antes da relativamente equilibrada meia-final contra Coco Gauff, que derrotou em pouco menos de uma hora e 45 minutos no que foi uma desforra da final do US Open de 2023, só perdeu dezasseis jogos e o jogo mais longo durou 71 minutos.

Sabalenka tem como objetivo o grande momento em 2024
Sabalenka tem como objetivo o grande momento em 2024AFP

O mais curto? 52 minutos, um duplo 6-0 sobre a número 33 do mundo Lesia Tsurenko da Ucrânia na terceira ronda.

Do outro lado da rede, Qinwen Zheng faz a estreia numa grande final aos 21 anos.

"Ela é uma das jogadoras mais fortes do circuito, tem um ótimo serviço, um ótimo forehand e um ótimo backhand", disse Zheng.

Como Azarenka?

Se triunfar, a bielorrussa torna-se a primeira tenista a repetir o feito em Melbourne desde que a compatriota Victoria Azarenka o fez, em 2012 e 2013.

A outra opção é que, precisamente dez anos depois de Li Na ter conquistado o Open da Austrália, Qinwen pode ternar-se apenas na segunda chinesa a vencer um Grand Slam.

"Emocionalmente, vou estar preparada. Não vou perder a cabeça. Quando jogamos a nossa primeira final, por vezes somos apanhados pelas emoções e pela pressa. Quando se joga a terceira, está tudo bem", disse Sabalenka.

Azarenka, uma referência nacional
Azarenka, uma referência nacionalAFP

Aryna não tem dúvidas quanto ao seu plano de jogo. "Dominar, como sempre, é muito simples", explicou o seu treinador, Anton Dubrov.

Para a asiática, que está a viver o seu "sonho de infância", a parada é muito alta: disputa a final sem ter vencido uma jogadora do top 50, algo que não acontecia há quatro décadas.

Em seis rondas, a adversária mais bem classificada foi a britânica Katie Boulter, 54.ª do mundo, na segunda ronda.

"Para os miúdos chineses da minha geração, Li Na é muito importante porque foi a primeira a ganhar Grand Slams. Foi inacreditável para uma mulher asiática naquela altura, ela deu-nos muita esperança", disse.

Top 10 na segunda-feira

Na última década, Li Na foi a primeira jogadora do seu continente, contando também com os homens, a vencer Grand Slams, ganhando Roland Garros em 2011 e o Open da Austrália em 2014, entrando também no top 10.

Foi durante o atual torneio que Zheng e Li Na falaram pela primeira vez. A antiga jogadora de 41 anos apareceu numa entrevista à sucessora.

"Ela veio dar-me os parabéns, fiquei muito feliz por a conhecer, por ter a sorte de falar, foi muito especial", disse Zheng.

Zheng quer surpreender na final.
Zheng quer surpreender na final.AFP

Depois seguiu o seu conselho à letra: "Ela disse-me 'não penses muito, faz o que tens a fazer'".

Quer ganhe ou não no sábado, oito meses depois de ter entrado no top 20, Zheng terá a certeza de entrar no top 10 na segunda-feira, pelo menos em sétimo lugar.