A tetracampeã do Grand Slam, que é mais uma vez a favorita para levantar o troféu em Doha, disse aos jornalistas que as edições anteriores do torneio não tiveram impacto sobre esta.

"Aprendi com o ano passado que não vale a pena concentrar-me em defender nada, por isso é um capítulo totalmente diferente e uma história totalmente diferente", disse Swiatek antes do seu jogo de abertura contra a romena Sorana Cirstea.

"Vou dar um passo de cada vez e não vou pensar no que aconteceu no ano passado ou há dois anos, porque estamos todos em alturas diferentes da nossa vida. Seria bom se eu conseguisse jogar bem aqui, mas já aprendi que não se pode esperar muito no ténis, porque ele vai surpreender-nos", acrescentou.

Swiatek, que manteve a posição de número um do mundo apesar da vitória da bielorrussa Aryna Sabalenka no Open da Austrália do mês passado, disse que ainda se está a habituar às pressões que advêm do facto de ser a jogadora mais bem classificada do WTA Tour.

"Sinto que, por estar no topo da WTA, devo ter alguns padrões", disse a jogadora de 22 anos.

"Por vezes é um pouco mais difícil ter calma, porque sentimos que toda a gente anda atrás de nós. Há algumas coisas que mudaram por causa da posição em que estamos, mas, por outro lado, tento sempre lembrar-me que continuo a ser a mesma pessoa, independentemente da minha classificação e do número ao lado do meu nome", explicou.