O alemão afastou Karen Khachanov para conquistar o título de singulares masculinos nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 por 6-3 e 6-1, depois de ter derrotado Novak Djokovic nas meias-finais.
Foi um momento que ele ainda aprecia e está ansioso pela experiência olímpica novamente em Paris no próximo ano.
"É, sem dúvida, algo que aguardo com grande expetativa, como campeão em título", afirmou, na sexta-feira, em Sydney, onde está a jogar pela Alemanha na Taça United de equipas mistas.
A Alemanha, cuja equipa conta também com a tricampeã do Grand Slam Angelique Kerber, que regressa da licença de maternidade, defronta a Itália no sábado.
"Penso que os Jogos Olímpicos são sempre muito, muito especiais. "É provavelmente o maior evento do ano, na minha opinião, aos meus olhos, porque os Jogos Olímpicos acontecem de quatro em quatro anos. Nesse aspeto, é especial", acrescentou Zverev numa conferência de imprensa.
"Estou definitivamente ansioso por estar de novo na Aldeia Olímpica e estar nestes pequenos apartamentos onde estamos todos juntos, apenas a desfrutar o tempo. Foi o que fiz em Tóquio. Funcionou muito bem", disse ainda.
Por esta altura, há um ano, Zverev ainda estava a recuperar de uma grave lesão no tornozelo sofrida no Open de França de 2022, mas foi melhorando lentamente à medida que a época avançou, chegando às meias-finais do Open de França e conquistando títulos ATP em Hamburgo e Chengdu.
"No ano passado, cheguei ao Open da Austrália e disse abertamente..., não estou aqui para ganhar o torneio, o que não é a mentalidade com que normalmente entro nos torneios", afirmou.
"Agora já ultrapassei isso. Sou o número sete do mundo. Ganhei alguns títulos no ano passado e também derrotei grandes jogadores. Posso esperar voltar a ser um candidato. É isso que quero ser", concluiu.