Recorde as incidências da partida
Na primeira sessão noturna da quinzena de Paris, o confronto entre os dois trintões em fim de carreira foi claramente favorável a Stan Wawrinka, com Andy Murray a não conseguir quebrar durante as duas horas e 19 minutos de jogo.
Wawrinka fechou a partida com um último winner de backhand na linha de fundo, com uma mão, é claro.
Murray, que está na última época da sua carreira, deixou o Centre Court sob os aplausos do seu adversário, bem como do público parisiense.
"É um respeito por um enorme campeão, um adversário incrível. Como fã de ténis, gostei de o ver lutar com os melhores jogadores de todos os tempos", disse Wawrinka.
"Há muita emoção quando voltamos a jogar. Já não somos jovens, estamos a chegar ao fim e estamos a tentar tirar o máximo partido disso", acrescentou.

Na segunda ronda, o suíço, três vezes vencedor do Grand Slam, vai defrontar o britânico Cameron Norrie (33.º) ou o russo Pavel Kotov (56.º), que o defrontará na segunda-feira.
"Quanto mais os anos passam, mais esforço e sacrifício se tem de fazer e mais disciplina se tem de mostrar. Acho que sou o jogador mais velho do sorteio, mas, na minha cabeça, ainda sou um miúdo", disse Wawrinka.
"Enquanto eu puder viver momentos como este, só quero continuar", acrescentou.
Há sete anos, Murray-Wawrinka disputaram uma meia-final intensa no saibro de Paris, que o suíço venceu.