Iga Swiatek: "Sou uma jogadora que ainda tem de aprender a gostar de jogar e de ganhar"

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Iga Swiatek: "Sou uma jogadora que ainda tem de aprender a gostar de jogar e de ganhar"
Swiatek em ação nos quartos-de-final em Roland Garros
Swiatek em ação nos quartos-de-final em Roland Garros
Reuters
A concentração de Iga Swiatek (22 anos) nos Grand Slams significa ela mal consegue celebrar as suas vitórias, mas a cabeça-de-série do Open de França disse esta quarta-feira que está a aprender a misturar o trabalho com o prazer, depois de atingir as meias-finais em Roland Garros.

A polaca, número um mundial, superou um teste inicial num court central ventoso para ultrapassar a sexta cabeça-de-série Coco Gauff (19 anos) por 6-4 6-2 e celebrou a vitória batendo com os punhos, numa libertação emocional que faltou nos seus jogos anteriores.

"Diria que sou uma jogadora que ainda tem de aprender a gostar de jogar e de ganhar, porque quando acabo os jogos, normalmente só penso no próximo. Os momentos de prazer são normalmente depois do torneio", disse Swiatek aos jornalistas.

"Espero progredir. Jogamos muitos torneios ao longo do ano e aprendi também a ser feliz. Hoje não vou pensar no jogo de amanhã até ao fim da noite. Vou apenas desfrutar do facto de ter ganho. Estas são as pequenas coisas que nos ajudam a manter uma atitude e uma energia mais positivas. Mas, normalmente, comigo, é tudo uma questão de negócios e depois vou divertir-me", acrescentou a tenista.

Swiatek vai defrontar Beatriz Haddad Maia nas meias-finais, na quinta-feira, depois de a número 14 do mundo ter derrotado Ons Jabeur para se tornar a primeira mulher brasileira desde Maria Bueno em 1968 a chegar a uma meia-final de um Major.

Haddad Maia superou Swiatek em três sets nas quadras duras de Toronto no ano passado e a polaca está ciente do grande desafio que tem pela frente.

"É claro que ela é uma lutadora e hoje mostrou que está a lutar até à última bola. Vale a pena", disse Swiatek.

"Jogámos em Toronto e eu diria que este foi um dos jogos que teve condições semelhantes em termos de vento. Também estava muito vento nesse dia. Obviamente que a superfície é diferente, por isso vamos ver. Nunca joguei contra ela em terra batida. Mais uma vez, como antes de qualquer outro jogo, vou concentrar-me em mim e no que quero fazer em campo", explicou.