Wozniacki, que regressou ao ténis de topo no final do verão do ano passado, não tem ranking para entrar no torneio principal e não se inscreveu no torneio de qualificação.

Assim, está dependente da obtenção de um wildcard para entrar no torneio, mas não há qualquer indicação de que isso aconteça. Pelo contrário.

O organizador francês tem o hábito de atribuir wildcards a jogadoras francesas.

Sem a participação no Open de França, Wozniacki terá mais dificuldade em disputar um lugar nos Jogos Olímpicos, que se realizam no recinto do Open de França, em Paris.

Wozniacki terá provavelmente de estar classificada entre os 65-70 primeiros do ranking mundial na data limite após o Open de França para poder entrar no campo olímpico.

Isso será muito difícil, uma vez que está atualmente classificada em 117.º lugar, mas ainda é possível se a tenista dinamarquesa chegar muito longe no torneio WTA 1000 em Roma, que começa na próxima semana.

Em alternativa, Wozniacki tem de esperar que lhe seja atribuída uma das duas vagas olímpicas reservadas a antigas vencedoras de Grand Slams que não estejam entre as 65-70 primeiras, mas que estejam dentro do top-400.

No entanto, esses lugares poderão ser muito disputados. A alemã Angelique Kerber, que ganhou três títulos de Grand Slam, está classificada em 330.º lugar e Naomi Osaka, do Japão, com quatro títulos, está classificada em 197.º lugar.

O torneio principal do Open de França deste ano começa a 26 de maio.

A última vez que Wozniacki esteve em ação foi no Open de Madrid, onde perdeu na primeira ronda para a veterana Sara Errani.