Carlos Alcaraz quase não jogou na época de terra batida devido a este problema físico, que o levou a falhar os torneios de Monte Carlo, Barcelona e Roma. Jogou em Madrid e perdeu nos quartos de final, o que levantou dúvidas sobre as suas hipóteses em Paris.
Mesmo na sexta-feira, na primeira conferência de imprensa do ano na capital francesa, o espanhol admitiu que ainda tinha "medo" quando batia na bola e que isso o preocupava. Mas o jogo inaugural foi perfeito para o jovem de 21 anos, que passou calmamente pelo americano.
"Estas vitórias ajudam muito. O nível que mostrei foi muito elevado e joguei um ténis inteligente. Com esta vitória, a minha confiança está a crescer e as minhas expectativas estão a aumentar. Penso que posso fazer um bom resultado aqui", disse aliviado.
Alcaraz também falou sobre o homem que o derrotou no ano passado nas meias-finais, Novak Djokovic, que continua a ser o número um do mundo, mas que vai para o torneio sem ter disputado uma final esta época.
"O facto de um jogador como o Djokovic não ter ganho nada antes de Paris é muito raro. Ele próprio diz que não está num grande momento, mas tem a capacidade de vir aqui e ganhar o torneio jogando a um nível estratosférico. Há que ter sempre cuidado com ele. Continuo a pensar que, mesmo que ele não chegue a um bom nível, está sempre no topo da lista", disse.