Carlos Alcaraz terminou o seu jogo com um sabor agridoce, porque é um jogador que gosta de ganhar no campo. Conseguiu-o oficialmente contra Dominik Koepfer, mas mais cedo do que o esperado devido à lesão deste último e contra um adversário que estava bastante esgotado durante a hora de jogo. A verdade é que esta situação o beneficia devido ao menor desgaste em relação aos outros participantes, um fator importante em torneios tão longos.

"Não é a melhor maneira de passar a outra ronda, mas tenho de dizer que estava a jogar bem", admitiu Alcaraz após a qualificação. "Temos de lhe dar crédito. Espero poder reencontrá-lo no court e que recupere rapidamente", acrescentou o jogador de Múrcia, que espera repetir o sucesso de há um ano, quando venceu o Open dos Estados Unidos e, ao fazê-lo, acrescentou o seu primeiro título de 'Grande' à sua coleção de troféus.

O agora número dois mundial, pela estreia bem sucedida de Novak Djokovic, já sabe que vai medir forças na próxima ronda com Lloyd Harris, "um grande jogador" que o vai obrigar a "estar muito concentrado". Na mesma linha, comentou: "Já treinei com ele algumas vezes e conheço-o um pouco, mas é óbvio que vai ser difícil". A teoria, no entanto, diz o contrário, porque ele ocupa a 177ª posição no ranking ATP.

Por outro lado, comentou que sentiu "a mesma energia" que em 2022 quando entrou em court, onde se sentiu "muito bem" depois de um "grande início de jogo". Alcaraz, que espera "continuar a este nível", agradeceu ao público pela receção e até se atreveu a cantarolar a canção "Vagabundo" do cantor Sebastián Yatra, que estava nas bancadas e com quem formou um par de duplas há alguns dias num evento de caridade antes da competição.