Andy Murray ambiciona estar nos próximos Jogos Olímpicos

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Andy Murray ambiciona estar nos próximos Jogos Olímpicos
Andy Murray abdicou de Roland Garros
Andy Murray abdicou de Roland Garros
AFP
O britânico Andy Murray, único bicampeão olímpico de singulares da história do ténis, assegurou esta segunda-feira que vai manter-se no ativo, pelo menos, até Paris2024, por ainda ter o desejo de competir e ganhar.

Não tenho de provar nada a ninguém. Ainda me sinto capaz de jogar contra os melhores em relva e no piso rápido. Na Taça Davis, temos uma boa oportunidade (de ganhar), porque temos uma grande equipa e, depois, estarão os Jogos Olímpicos, que são muito especiais para mim, motivam-me. Quero qualificar-me e estar em Paris”, revelou o antigo número um mundial.

Vencedor de três Grand Slams – Open dos Estados Unidos, em 2012, e Wimbledon, em 2013 e 2016 -, o escocês é o único tenista a ter dois ouros olímpicos em singulares no palmarés, depois de ter subido ao lugar mais alto do pódio em Londres2012 e Rio2016.

Aos 36 anos, e após ter enfrentado um ‘calvário’ por uma lesão crónica na anca, Murray garante ainda querer “ganhar, competir e ver quão longe” pode chegar com o seu corpo.

Com as operações a que fui submetido… disseram-me que não poderia voltar à competição, e agora quero ver até onde posso chegar. Sou 41 do mundo e posso estar mais acima”, defendeu após vencer o sul-coreano Chung Hyeon na primeira ronda do challenger de Surbiton (Reino Unido).

Murray decidiu abdicar de Roland Garros, o segundo Grand Slam da temporada que decorre até domingo, para concentrar-se na preparação de Wimbledon, optando por participar neste challenger britânico de relva.

Os grandes objetivos do antigo número um mundial são o torneio de Queen’s, que ganhou em cinco ocasiões, e o terceiro ‘major’ da época, o único disputado em relva, a sua superfície de eleição.

Preciso de mais 300 pontos para ser cabeça de série em Wimbledon, por isso tenho de sair-me bem nas próximas semanas”, concluiu.

Membro do denominado ‘Big Four’, juntamente com Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, Murray enfrentou uma lesão crónica na anca, tendo já sido submetido a várias cirurgias e estado afastado dos ‘courts’ durante largos meses, o que condicionou amplamente a sua carreira a partir de 2017.