Ruud chegou a duas finais de Grand Slam em terra batida no ano passado e a uma em piso duro, tendo também conquistado títulos em ambas as superfícies, mas não tem conseguido repetir o sucesso na relva.

O norueguês nunca passou da segunda ronda em Wimbledon e também não esteve perto de ganhar qualquer outro torneio em relva. Por isso, seria de esperar que tentasse treinar bastante antes de um dos maiores eventos de ténis deste ano, mas não foi isso que aconteceu, visto que o jogo contra Popyrin em Hurlingham foi o único disputado em relva.

Após o duelo, admitiu que não se sente bem na superfície, afirmando que não se adequa bem ao seu jogo. No entanto, está a gostar do desafio de se tentar adaptar.

"Este foi o meu primeiro jogo em relva este ano, por isso talvez o tenha levado um pouco mais a sério do que outros", afirmou. "É ótimo estar de volta, apesar de não me sentir muito confortável. Acho divertido jogar em relva. É preciso trazer algo diferente ao jogo, é preciso avançar mais, chegar à rede. É algo que normalmente não faço com muita frequência, por isso é uma boa forma de me desafiar", explicou.

Falando sobre o seu desempenho contra Popyrin, um triunfo suado ao vencer dois tie-breaks, um para decidir o segundo set e outro para decidir o jogo, mostrou-se satisfeito por ter conseguido elevar o seu jogo nesses pontos.

"Fiz dois grandes tie-breaks. Demorei algum tempo a aquecer e a sentir-me confortável, mas consegui manter-me no jogo no segundo set e fui em frente no tie-break", prosseguiu.

Na primeira ronda em Wimbledon, Ruud vai enfrentar Laurent Lokoli na segunda-feira.