A proibição deveu-se à invasão da Ucrânia pela Rússia, a que Moscovo chama uma "operação militar especial", e resultou na retirada de pontos na classificação do evento pelos circuitos ATP e WTA. Como parte do seu regresso, os jogadores das duas nações estão a jogar como neutros e não estão autorizados a receber financiamento estatal ou a ter patrocínios de empresas russas ou bielorrussas.

A Grã-Bretanha é um dos principais aliados da Ucrânia e continua a prestar apoio militar, mas não houve qualquer animosidade por parte do público em relação à antiga número um mundial Azarenka, que venceu a chinesa Yuan Yue por 6-4. 5-7 e 6-4 na primeira ronda.

"Honestamente, foi muito agradável. As pessoas são muito simpáticas. Sinto que há uma parte online e há uma aura e, para mim, pessoalmente, tive um tratamento muito bom", disse a 19ª cabeça de série numa conferência de imprensa: "Claro que por vezes acontecem alguns incidentes (noutros eventos), mas senti que fui muito bem recebido em todo o lado. Fui muito apoiado em todo o lado. E agradeço muito essa parte. Hoje (segunda-feira), ouvir as pessoas dizerem: 'Vamos lá, Vika' e torcerem por mim foi também a razão pela qual eu jogo, para jogar em frente ao público, para dar um bom espetáculo. Por isso, foi ótimo".

A compatriota de Azarenka, Aryna Sabalenka, faltou a duas conferências de imprensa no Open de França, no mês passado, alegando razões de saúde mental, depois de ter sido questionada sobre a invasão da Ucrânia e sobre o facto de a Bielorrússia ter sido utilizada como ponto de paragem para as tropas russas.

A número dois mundial inicia a sua campanha em Wimbledon contra a húngara Panna Udvardy na terça-feira.