Tite confirma o adeus ao Brasil: “Foi uma derrota dolorosa, mas vou em paz comigo”

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Tite confirma o adeus ao Brasil: “Foi uma derrota dolorosa, mas vou em paz comigo”

Seis anos depois, terminou a passagem de Tite pelo Brasil
Seis anos depois, terminou a passagem de Tite pelo BrasilAFP
O selecionador frisou que o Mundial-2022 foi a última competição no comando do Brasil. Não quis fazer avaliação da passagem pela canarinha e confirmou que Neymar era o quinto marcador no desempate por penáltis.

"Foi uma derrota dolorosa, mas vou em paz comigo mesmo. É o fim de um ciclo que eu já tinha avisado há um ano e meio. Não sou uma pessoa com duas palavras, não queria ganhar o Campeonato do Mundo e depois fazer um drama para continuar. Quem me conhece sabe isso". Foi assim que Tite confirmou o ponto final no comando da seleção do Brasil, onde chegou em 2016.

Um adeus pontuado com uma derrota diante da Croácia nos quartos de final do Mundial-2022, algo que poucos esperavam. Um desfecho semelhante ao do Campeonato do Mundo de 2018, quando a canarinha caiu perante a Bélgica.

Falhado o objetivo do hexacampeonato, Tite distinguiu a equipa que levou às duas provas

“Ciclo acabou e foi todo um processo. Em 2018 estávamos a recuperar e a formar uma equipa, desta vez foi com uma sequência. O desempenho e a avaliação podem vocês fazer, eu tenho as emoções à flor da pele. Não tenho essa capacidade agora, depois de uma eliminação”, asseverou.

Feitas as contas, Tite venceu 60 dos 81 jogos que disputou com o Brasil (15 empates e seis derrotas), sendo que nessas partidas viu a equipa marcar 174 golos e sofrer 30. Em termos de títulos, conquistou uma Copa América, em 2019.

Quanto ao jogo, Tite recusou falar em desorganização aquando do golo da Croácia que obrigou ao desempate por penáltis.

“Não concordo que tenha existido desorganização. Estávamos na frente e perdemos a bola, conseguimos fechar a parte central do campo, mas depois a bola veio atrás e conseguiram uma finalização, é só isso”, atirou, explicando porque não ficou em campo para ver os penáltis: “Não é hábito, sou mais reservado. E não é só nas derrotas, acho que nunca me viram a comemorar as vitórias. É o meu estilo e os jogadores sabem o meu compromisso e o orgulho que tenho neles”.

Nos penáltis existiu também uma polémica. Batedor designado durante o tempo regulamentar, Neymar não marcou nenhuma grande penalidade.

Ele ia marcar o quinto penálti, que costuma ser o decisivo. A pressão maior ia ficar para o jogador que mais qualidade e capacidade mental para isso”, justificou.

Acabou por não acontecer devido aos falhanços de Rodrygo e Marquinhos que levaram a Croácia a seguir em frente.