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WTA próxima de anunciar a esperada decisão sobre o regresso à China

Peng Shuai esteve no centro da polémica que pode fazer com que a WTA não volte a operar na China
Peng Shuai esteve no centro da polémica que pode fazer com que a WTA não volte a operar na ChinaWTA
A tão esperada decisão do circuito WTA sobre o seu regresso à China está para breve e o calendário de torneios para o resto da temporada estará disponível nas próximas semanas.

A WTA disse em janeiro que o retomar das suas operações naquele país dependeria da resolução do caso que envolveu Peng Shuai, uma vez que os responsáveis do organismo não tinham conseguido visitar pessoalmente a antiga número um mundial de pares.

A tenista acusou um oficial do governo chinês de assédio sexual, em 2021, através de uma publicação feita nas redes sociais que foi pouco depois apagada da internet do país. Posteriormente, a chinesa negou ter feito a acusação.

A publicação de Peng Shuai motivou protestos internacionais e fez aumentar a preocupação em torno da sua segurança, o que levou a WTA a suspender os torneios na China, decisão que terá custado centenas de milhões de dólares em parcerias e direitos de transmissão. 

O calendário provisório de torneios para 2023, lançado no final do ano passado, listava eventos em setembro, mas não é claro que os mesmos sejam realizados na China.

"Há debates que ainda precisamos de fazer, mas, como fomos refletindo, a decisão está para breve", explicou um porta-voz da WTA à Reuters.

"Vamos providenciar uma atualização e o calendário, nas próximas semanas", acrescentou o responsável.

A WTA pediu uma investigação formal às alegações de Peng Shuai, por parte das autoridades competentes, bem como a oportunidade de agendar um encontro privado com a jogador para abordar a situação.

O organismo revelou no início do ano ter recebido confirmação de que a tenista está segura e confortável, mas acrescentou que isso não iria comprometer os princípios básicos para operar novamente na China.