Alex Inglot: "Sentirei falta do "big three", mas o ténis continuará a prosperar"

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Alex Inglot: "Sentirei falta do "big three", mas o ténis continuará a prosperar"
O atual número um mundial, Carlos Alcaraz, é um dos grandes nomes da nova geração de tenistas
O atual número um mundial, Carlos Alcaraz, é um dos grandes nomes da nova geração de tenistasAFP
Alex Inglot, antigo membro da direção do circuito ATP, admitiu que o ténis mundial vai sentir falta do impacto causado pelo "Big Three" dentro e fora de "court", quando Rafael Nadal e Novak Djokovic seguirem a decisão de Roger Federer e se retirarem da competição, mas sublinhou que a modalidade tem um futuro brilhante e vai continuar a prosperar.

Federer colocou um ponto final na carreira no ano passado, aos 41 anos, depois de ter conquistado 20 títulos Grand Slam. Nadal e Djokovic, ambos com 22 majors, têm 36 e 35 anos, respetivamente.

O trio dominou o circuito masculino durante os últimos 20 anos e teve um papel de grande relevância na evoluçãodo desporto dentro e fora de court.

"No court, são três lendas", sublinhou Inglot, em declarações à Reuters. "Diferentes personalidades e estilos, mas ligados pelo maior respeito e pela competição. Todos se preocupam muito pelo jogo e pelo futuro da modalidade. Por isso, acho que vamos sentir falta desse comprometimento, bem como do comprometimento pela excelência em court", acrescentou.

Inglot assumiu perceber as preocupações que os adeptos possam ter sobre a incerteza de que a modalidade volte a viver uma era semelhante, mas mostrou-se confiante de que o ténis continuará a produzir rivalidades cativantes e jgoadores capazes de criar um grande impacto.

"Algo acontecerá. Olho para o ténis hoje, a resiliência do Daniil Medvedev, o espetáculo do Nick Kyrgios, o talento do Stefanos Tsitsipas. Isso é fantástico", destacou.

"Depois, se olharmos para o grupo seguinte, com Carlos Alcaraz, de 19 anos, Félix Auger-Aliassime, Holger Runne, Jannik Sinner. Todos eles têm 22 anos ou menos. São perspetivas e tempos excitantes".

Inglot sustentou ainda que não se pode prever quem liderará a modalidade na próxima década e daí em diante. "O facto de eles estarem ali a competir de forma feroz deixa-me confiante", atestou.

"Desde que quem está no backstage consiga construir a melhor plataforma, a melhor produção e a melhor promoção para estes guerreiros, eles continuarão a impressionar a audiência em todo o mundo. Sentirei falta do big three, sem dúvida, mas o ténis continuará a prosperar", concluiu.