Os semiprofissionais do Auckland não eram os favoritos diante de um forte conjunto do Al-Ahly e também tiveram que lidar com uma público hostil que assobiava cada vez que tinham a bola nos primeiros momentos.
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O Al-Ahly dominou o encontro desde o início sem criar grandes oportunidades de golo, enquanto os neozelandeses demonstraram compostura com a posse de bola e quase inauguravam o marcador num pontapé de canto cobrado de maneira curta.
De forma algo surpreendente, nenhuma das equipas parecia que ia conseguir inaugurar o marcador na primeira parte, mas o bom trabalho do Auckland City foi desfeito em tempo de compensação antes do descanso. Hussein El Shahat desferiu um potente remate de longe que deveria ter sido travado com facilidade por Conor Tracey, mas não viu a bola a partir e não reagiu a tempo de evitar o golo inaugural.
A vantagem assentou os egípcios que voltaram dos balneários a jogar com liberdade e a discussão pelo resultado acabou de forma definitiva aos 56 minutos, quando Mohamed Sherif ficou isolado e teve todo o tempo do mundo para escolher o lado e dilatar o marcador.
O Auckland ainda reagiu e conseguiu chegar várias vezes ao último terço, mas não conseguiram definir nos momentos certos para ameaçar a baliza adversária. Por outro lado, o Al-Ahly demonstrava-se perdulário em contra-ataque em diversas ocasiões e o terceiro golo acabou mesmo por chegar nos últimos instantes, com o substituto Percy Tau a concluir uma bela jogada de equipa.