Leia as declarações do treinador na conferência de imprensa:
Recorde aqui as incidências do encontro
"Só tive a certeza que tínhamos conseguido (o apuramento) no último penálti. Foi uma tarefa muito difícil. Foi um bom espetáculo de futebol, 120 minutos longos para o que teremos de jogar daqui a três dias. Um jogo com algumas emoções, equilibrado na primeira parte, teve num lance de bola parada que desbloqueou o golo da vantagem, e a expulsão cai mais para o nosso lado".
"Não digo que nos facilita a tarefa, mas causou-nos mais conforto e fomos uma equipa muito mais capaz e dominadora, tanto é que fazemos o golo logo a seguir. Depois disso maior domínio, mais oportunidades e estivemos mais perto de resolver a eliminatória em 90 minutos".
O que falhou nos 90 minutos: "Há que reconhecer o mérito adversário, faltou-nos velocidade para sermos eficazes e ferir mais vezes o Benfica. Tivemos a capacidade de circular a bola em zonas altas, nos corredores uma ou outra vez, mas faltou a velocidade certa para sermos mais eficiazes nas ocasiões que criámos. Estou satisfeito com o que foi pedido dos meus jogadores, muito orgulhoso destes atletas, hoje, mais uma vez, foram bravos até ao último minuto, lutamos e ultrapassamos mais uma eliminatória".
Desgaste antes de jogo no domingo e na quinta-feira: "Espero que não porque temos o contraponto da parte anímica. Ganhar é sempre importante e dá-nos um bem estar para o que pode ser a capacidade física. É um período de tempo desgastante, mas estamos preparados e vvamos recuperar seguramente para podermos vencer na Madeira, é esse o nosso foco. O jogo para o campeonato primeiro".
Favorito à final da Taça com o Nacional: “Não é justo para quem quer que seja falar em favoritos, é uma meia-final são dois jogos, vimos (o Nacional) eliminar uma equipa da Liga Portugal. Demos um passo para poder ultrapassar este adversário e chegar às meias, temos que ser melhores e ir à procura de mais para chegar à final. Essa meia-final são dois jogos que a seu tempo pensaremos neles".
Saída de Pizzi: "Pensei em mudar estrategicamente. Mudar e meter um jogador mais vertical como é o caso do Bruma, foi essa a intenção. Queria ser mais rápido na circulação, no corredor esquerdo o Bruma era mais capaz de criar desiquilíbrios e ao mesmo tempo manter a solidez defensiva. (O Benfica) desde a altura em que fica com menos um está mais direcionado para transições e procurar a velocidade dos atacantes. Era importante controlar isso, ter solidez nos momentos defensivos e sermos rápidos e verticais".