Após a invasão da Ucrânia, o Comité Olímpico Internacional (COI) decidiu sancionar os atletas da Rússia e da aliada Bielorrússia e impediu a participação em provas internacionais. Um castigo que foi revertido no mês passado, com a autorização do regresso às competições desde que como neutros - sem bandeira nem hino - sendo que aqueles que estiverem ligados a instituições militares ou apoiem publicamente a guerra continuam excluídos.
Uma decisão que não agradou ao Comité Olímpico da Rússia.
"São critérios excessivos e discriminatórios. É um precedente perigoso que deixa os nossos atletas reféns de jogos políticos e que vai servir apenas para semear a discórdia na comunidade olímpica internacional", lamentou Yuriy Borzakovskiy.
Recorde-se federações como as de ténis de mesa, pentatlo, esgrima, judo e taekwondo já autorizaram a participaram de atletas da Rússia e Bielorrússia nas competições. Por esclarecer está ainda a presença nos Jogos Olímpicos de 2024, numa altura em que a Ucrânia ameaça boicotar a prova caso a decisão seja favorável à Rússia.