Basquetebol: As declarações dos treinadores de Benfica e Sporting

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Basquetebol: As declarações dos treinadores de Benfica e Sporting
Benfica derrotou Sporting por 94-70
Benfica derrotou Sporting por 94-70SL Benfica
Declarações após o jogo Benfica-Sporting (94-70), da 19.ª jornada da Liga portuguesa de basquetebol, disputado este sábado, no pavilhão do Estádio da Luz, em Lisboa.

Recorde as principais incidências

Norberto Alves (treinador do Benfica):

“A vitória surgiu por estarmos defensivamente sempre muito sólidos. Penso que fomos muito consistentes no momento defensivo, nomeadamente nos bloqueios diretos. O Sporting tem jogadores de grande qualidade e que causam muitos desequilíbrios. Estivemos bem aí e, quando se defende bem, as questões ofensivas normalmente são mais tranquilas. O facto de termos defendido bem refletiu-se nos outros indicadores de jogo.

Passado é passado e não vivemos dos dois campeonatos que ganhámos nas últimas duas épocas, da Taça de Portugal ou da Supertaça. Isto é um clube em que não há créditos, nem débitos. É olhar para a frente. Estamos muito focados no campeonato. Ao longo da época, tivemos muitos azares, com ausências de jogadores e muitas lesões, mas foi o jogo em que estávamos todos disponíveis ao fim de tanto tempo. Isso ajudou-nos. Era um jogo muito importante, pois quem o perdesse podia ficar em quarto lugar.

Queremos ganhar o tricampeonato, como é evidente. Está extremamente equilibrado, com muitas equipas de grande qualidade. O resultado final não traduz o potencial das duas equipas. É continuar a manter os pés no chão, pois isto é apenas um jogo, importante sem dúvida, mas não nos desfocamos com nada. Somos todos muito experientes aqui para perceber os maus e os bons momentos e não podemos relaxar nada".

Pedro Nuno Monteiro (treinador do Sporting):

“Não fomos competentes. Tivemos percentagens más no lance livre e nos três pontos. Na primeira parte, conseguimos competir e ser mais criativos, mas, com o aumento do jogo físico do Benfica, começámos a colapsar e a ser menos coletivos. Começámos a falhar nos lances livres, acho que com 53% de sucesso, o que é um nível de percentagem horrível. Não conseguimos superar o aumento da componente física do Benfica.

Obviamente que fazem falta os jogadores que estão lesionados. Vamos esperar que a lesão do Eddie Ekiyor, outro jogador importante, não seja muito grave e que seja recuperável. Perdemos pontos-chave e jogadores-chave para aquilo que ambicionávamos e que fazia parte do nosso plano para poder ganhar. Custam-nos essas perdas e substituir esses jogadores.

A regra não faz sentido nenhum. Imagine que, a três jogos do play-off, a equipa perde dois dos jogadores mais influentes. Por exemplo, agora no futebol o Sporting perdia o Gyökeres e outro jogador. É complicado. Devia haver uma hipótese de os podermos substituir. Obviamente que substituí-los não seria fácil, mas não os substituir é uma situação pior".